Saúde

Hospital de campanha com 260 leitos para covid-19 é desativado no Recife

A desativação da unidade se dá, de acordo com a prefeitura, devido à redução no número de casos da covid-19 na cidade

JC
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Publicado em 11/08/2020 às 12:02 | Atualizado em 11/08/2020 às 12:03
ANDREA RÊGO BARROS/DIVULGAÇÃO PCR
O Hospital Provisório Recife 2 chegou a ter 350 vagas ativas, sendo 250 de enfermaria e 100 de UTI - FOTO: ANDREA RÊGO BARROS/DIVULGAÇÃO PCR

A partir desta quarta-feira (12), o Hospital Provisório Recife 2, construído no bairro dos Coelhos, na área Central da capital pernambucana, não receberá mais pacientes com casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus. O anúncio foi feito pela gestão municipal nesta terça-feira (11). A desativação da unidade se dá, de acordo com a prefeitura, devido à redução no número de casos da covid-19 na cidade. O hospital estava com 260 leitos ativos, sendo 100 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 160 de enfermaria.

No início de julho, 90 leitos do Hospital Provisório Recife 2, que foi o maior hospital de campanha feito pela prefeitura, já haviam sido desativados. A unidade, que é administrada pela Fundação Martiniano Fernandes, ligada ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), chegou a ter 350 vagas ativas, sendo 250 de enfermaria e 100 de UTI. A desativação completa se dará a partir do momento em que os pacientes que estão internados forem recebendo alta.

Até esta terça, havia 39 pacientes na UTI e 47 na enfermaria. “Nós chegamos à menor taxa de ocupação das UTIs, somados os leitos da Prefeitura e do Governo do Estado. Hoje, 63% desses leitos estão ocupados. Nos hospitais de campanha da Prefeitura, nós temos 124 pacientes em UTI, sendo 46 do Recife", explicou o prefeito Geraldo Julio durante pronunciamento à imprensa.

Além dos leitos desativados no Hospital Provisório Recife 2, a prefeitura já havia desmobilizado vagas nas unidades construídas nas áreas externas do Hospital da Mulher do Recife, no Curado, e nas policlínicas Barros Lima (Casa Amarela), Amaury Coutinho (Campina do Barreto) e Arnaldo Marques (Ibura). Todos os locais, no entanto, permanecem com leitos destinados aos pacientes com a covid-19.

Ao todo, 460 leitos foram desativados pela gestão municipal. Seguem ativas outros 564 vagas, sendo 242 UTIs e 322 enfermarias. Segundo a prefeitura, além da diminuição no número de internamentos e de óbitos pelo novo coronavírus na cidade, a secretaria de Saúde do Recife registrou queda no número de atendimentos nas emergências da policlínicas.

Os equipamentos médico-hospitalares retirados dos leitos desativados serão destinados a outras unidades construídas pela gestão, como o Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa, no bairro da Estância, a Unidade Pública de Atendimento Especializado (UPAE) do Ibura e as maternidades Bandeira Filho, em Afogados, Arnaldo Marques e Barros Lima. Parte das camas será encaminhada para casas de acolhimento da prefeitura e outra parte ficará temporariamente guardada em galpões para caso a curva epidêmica volte a subir.

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