Com a reabertura gradual dos setores da economia, muitos trabalhadores têm enfrentando, diariamente, os riscos do transporte público em meio a pandemia do novo coronavírus. Por conta disso, o Conorte - consórcio de transporte formado pelas empresas Itamaracá Transportes, Cidade Alta e Rodotur, que atende a área norte do Grande Recife - adotou, desde o início da pandemia, um protocolo de segurança para impedir a proliferação do vírus. A partir de agora, no entanto, mais um método de prevenção será adicionado aos esforços do consórcio: a esterilização à base de ozônio, um composto químico com alto poder oxidante capaz de eliminar microrganismos.
De acordo com o Conorte, o investimento na utilização do gás acontece para reforçar o combate à covid-19 e proteger todos as pessoas que passam pelos coletivos do consórcio diariamente, dentre passageiros e funcionários.
A sanitização dos 447 veículos da frota acontecerá, diariamente, nas garagens das empresas que compõe o Conorte e nos Terminais Integrados de Passageiros de Abreu e Lima; Pelópidas Silveira; PE-15 e Rio Doce, todos no Grande Recife.
O processo de ozonização será realizado sempre nos intervalos dos colaboradores, enquanto os coletivos não estiverem em uso. "Esse gás destrói bactérias e fungos e uma vez aplicado nos ônibus, durante 15 minutos, o efeito dele permanece por 24 horas", explicou Almir Buonora, que é diretor de Operações do consórcio.
Ainda segundo Buonora, além da aplicação do ozônio, os veículos da frota também são sanitizados com outros tipos de bactericidas, mas, nem por isso, os passageiros estão livres do uso da máscara de proteção e do álcool em gel. "É bom lembrar que, além da aplicação de Ozônio, nós também aplicamos bactericidas em todos os balaustres e cadeiras dos ônibus, mas essas aplicações não dispensam a utilização, por parte dos usuários do transporte público, da máscara de proteção e do álcool em gel", orientou.
O protocolo de segurança do Conorte para enfrentamento da covid-19 inclui a obrigatoriedade do uso de máscara, a disponibilização de álcool gel por parte das empresas, a medição de temperaturas nas garagens e a testagem dos funcionários para a doença, realizada em parceria com o Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SEST/SENAT).