Com informações da TV Jornal
O feriado de 7 de Setembro é considerado pelo comerciantes das praias pernambucanas como a "abertura do Verão", embora a estação mais quente do ano só comece oficialmente em 21 de dezembro. No entanto, como a partir de setembro o clima esquenta, é comum que nesta data as praias sejam mais visitadas. Com isso, mesmo em meio à pandemia do coronavírus, que já matou mais de 7.500 pernambucanos, muita gente decidiu pegar um bronze, neste sábado (5), nas praias da Região Metropolitana do Recife.
Em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, as barracas estavam montadas no primeiro fim de semana com a liberação dos barraqueiros, e muitos banhistas estavam na faixa de areia sem usar máscaras. As aglomerações também foram frequentes, já que o distanciamento de 1,5 metro entre os guarda-sóis não estava sendo plenamente respeitado. Apesar disso, comerciantes alertavam colegas e clientes quanto aos cuidados a serem tomados. Um deles foi vendedor ambulante Brivaldo Beltrão. "Usar a máscara é bom, porque nos protege e também as outras pessoas", afirmou ele.
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O estudante Jonathan Henrique, 19 anos, foi com mais dois amigos à praia de Boa Viagem, na altura do edifício Acaiaca, e diz estar surpreso com a movimentação no local. "Essa é a primeira vez que eu venho à praia desde o início da pandemia. Pelo que eu via nos jornais, achava que teria mais gente", observou. O jovem comentou ainda que as pessoas que estão na faixa de areia não estão usando máscaras e parecem ter esquecido a pandemia do coronavírus. "Estão todos agindo normalmente, como nada estivesse acontecendo", ressaltou Jonathan.
Agentes da Prefeitura do Recife estiveram na faixa de areia orientando para que os banhistas usassem as máscaras quando não estivessem no mar, e cobrando que os comerciantes respeitassem a regra de colocar apenas quatro cadeiras por guarda-sol.
No Pina, a reportagem da TV Jornal chegou a flagrar comerciantes manipulando alimentos sem a proteção no rosto. Também foi possível encontrar quem estivesse tomando cuidados e se sentindo aliviado com a flexibilização que significa voltar a ajudar a família, como o vendedor de amendoim e óleo de bronzear Jhonatas Luiz, de 24 anos. "Foi um alívio poder voltar a trabalhar na praia. Eu estava precisando, porque estou desempregado e agora poderei continuar ajudando minha família", disse o jovem, que recebeu apenas duas parcelas do auxílio emergencial.
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Na praia de Bairro Novo, em Olinda, a movimentação foi ainda mais intensa, mas o cenário de poucas máscaras se repetiu. Também houve quem praticasse esportes coletivos, como o futebol de areia, mesmo ainda não sendo autorizado.
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