Mulher suspeita de matar marido no Ipsep continua foragida; familiares da vítima pedem justiça

Na Avenida Recife, familiares, amigos e vizinhos de Fagner realizaram protesto pedindo por justiça para o caso
Vanessa Moura
Publicado em 02/09/2020 às 10:09
Homem teria sido esfaqueado pela própria esposa Foto: Reprodução/TV Jornal


Sueni Tavares de Lucena, de 23 anos, suspeita de matar o marido, Fagner Torres da Silva, ainda está foragida da polícia. De acordo com a família da vítima, a mulher teria fugido logo após cometer o crime, levando consigo a filha de um ano e dez meses do casal. 

Na Avenida Recife, familiares, amigos e vizinhos de Fagner realizaram protesto pedindo por justiça para o caso. Durante o ato, os manifestantes fecharam a avenida com entulhos e atearam fogo para bloquear a via. Os parentes da vítima acreditam que Sueni pode estar em outra cidade.

Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco (PC-PE) informou que um inquérito policial foi instaurado para investigar o homicídio. O caso está sendo conduzido pela 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios e a mulher segue sendo procurada. 

Relembre o caso

Fagner Torres da Silva, de 26 anos, foi morto a golpes de faca no bairro do Ipsep, Zona Sul do Recife. De acordo com a Polícia, a principal suspeita de cometer o crime é a esposa do homem, Sueni Tavares de Lucena. O crime aconteceu na manhã do último sábado (29).

Testemunhas apontam que o casal teria protagonizado uma discussão em um bar por conta de ciúmes, pouco tempo antes de Fagner ser morto. 

Segundo o Delegado Alaumo Lima, responsável pelo caso, a mulher teria esperado o marido dormir embriagado antes de efetuar os golpes de faca. "Ele não apresentava nenhuma lesão de defesa, o que denota que ela esperou ele dormir embriagado e desferiu esse golpe letal". A vítima chegou a ser levada à uma Unidade de Pronto Atendimento da capital pernambucana, mas não resistiu aos ferimentos. 

Ainda de acordo com o delegado, há informações de que o casal discutia com bastante frequência. "A mãe me falou que costumeiramente eles brigavam por ciúmes. É perceptível que essas agressões entraram em evolução até ter esse estopim trágico, o que não deixa de ser um homicídio doloso qualificado e adentra também na inteligência dos crimes hediondos", explicou. A mulher fugiu do local do crime.

 

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