Para a criançada que estava com saudade da turminha mais amada do Brasil, uma boa notícia! É que a Estação Turma da Mônica, no Shopping Patteo Olinda, na Região Metropolitana do Recife, voltou a funcionar. Mas presta atenção: a operação retornou com as normas necessárias de segurança e higiene das famílias neste momento de pandemia.
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Totens de álcool em gel e uma equipe especializada na higienização dos brinquedos estarão à disposição do público. Vale ressaltar que são obrigatórios o uso da máscara e o distanciamento em todas as atrações. A capacidade está limitada a 50% da lotação máxima.
Todas as 15 atrações estão funcionando, contudo, limitando os assentos nos carrinhos, evitando os objetos de contato comum e a aglomeração dos pequeninos durante a brincadeira, para tornar a experiência das crianças alegre, divertida, tranquila e livre do malvado do novo coronavírus.
Funcionamento
Funcionando de terça a sexta-feira, das 14h às 22h, e aos sábados, domingos e feriados, das 12h às 22h, a Estação Turma da Mônica é uma ótima opção de lazer para os pequeninos. Os ingressos são vendidos na bilheteria e o valor é gerado pelo tempo de permanência da criança, com o preço mínimo de R$ 28,50 por uma hora.
Lembrando que entrada é permitida para crianças a partir de dois anos de idade que estejam acompanhadas dos pais ou responsáveis.
Veja dicas de proteção contra a covid-19
Além de informar sobre a reabertura do espaço de lazer, é preciso entender que é necessário tomar os devidos cuidados para conter o avanço da covid-19 em Pernambuco. Pensando nisto, o Jornal do Commercio conversou com a doutora em infectologia, pesquisadora e professora de doenças tropicais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Vera Magalhães.
Segundo ela, mesmo havendo a flexibilização de algumas atividades, é necessário que a população mantenha a adoção dos cuidados para conter os possíveis avanços do novo coronavírus. Entre as dicas: "uso de máscara, evitar proximidade a menos de dois metros uns com os outros, as pessoas devem se manter em locais arejados, ou seja, que permita ventilação e renovação do ar, além da higienizar as mãos com frequência".
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Os cuidados com os pequeninos são muito importantes, de acordo com a infectologista, porque determinadas atitudes podem aumentar a possibilidade de contágios. "Criança grita, se aproxima muito. Então, quando alguém fala alto ou grita, amplia a possibilidade da transmissão viral", concluiu.
Cuidado para evitar acidentes no momento de diversão
Com a retomada das áreas de lazer, além de orientar sobre os cuidados contra a covid-19, também é preciso falar sobre outro tipo de perigo que também está presente nesses momentos de diversão: os acidentes. O JC conversou com o chefe de comunicação do Corpo de Bombeiros, o tenente coronel Anderson Barros, que explicou que os pais têm uma tarefa importante na hora de proteger os filhos no momento da diversão.
"Em qualquer tipo de brinquedo, os pais precisam tomar cuidado com as idades e tamanhos específicos das crianças. Essa é a recomendação para todos os tipos de parques. Essas classificações variam de acordo com os fabricantes dos brinquedos, porque eles estabelecem cada prescrição", alegou. Caso aconteça algum acidente, Barros aconselha os pais ou responsáveis a seguirem os protocolos internacionais de socorro.
Em primeiro lugar, é preciso manter a calma e chamar o socorro emergencial, que é o Corpo de Bombeiros (193) ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), através do 192, e garantir também os sinais vitais (manter respiração e pulso), caso o acidente seja muito grave. Pode ser necessário realizar massagem cardíaca, se a vítima desmaiou em uma quedaTenente coronel Anderson Barros - Chefe de comunicação do Corpo de Bombeiros
"Em casos mais leves, é preciso cuidar do ferimento. Se, por exemplo, a criança levou uma queda e fraturou, não se pode mexer, é preciso manter ela imóvel até que o socorro imobilize-a e transporte o pequenino para um hospital de referência no trauma."
Para casos de queimaduras, o chefe de comunicação do Corpo de Bombeiros orienta que é necessário "proteger o local afetado por causa de possíveis infecções pela perda da proteção da pele, que agora está lesionada pela agressão provocada pelo calor." "Se protege a pele, já faz um cuidado enorme para que não venha infeccionar, e aí, no hospital, o médico vai medicar e rever a proteção", concluiu.
Citação
Em primeiro lugar, é preciso manter a calma e chamar o socorro emergencial, que é o Corpo de Bombeiros (193) ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), através do 192, e garantir também os sinais
Tenente coronel Anderson Barros - Chefe de comunicação do Corpo de Bombeiros
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