Confusão em posto de combustíveis em Olinda termina com mulher espancada e bebê de 10 meses ferido
Caso aconteceu na noite dessa quarta-feira (20) na Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, em Rio Doce, Olinda
Com informações da repórter Cinthia Ferreira, da TV Jornal
Um posto de combustíveis localizado na Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, em Rio Doce, Olinda, foi cenário de uma grande confusão na noite dessa quarta-feira (20). A história, que resultou no espancamento de uma estudante de enfermagem de 22 anos e em um bebê de dez meses ferido, está permeada de diferentes versões.
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A Polícia Militar de Pernambuco diz, por nota, ter recebido às 18h45 a denúncia de que uma mulher embriagada estava agredindo uma criança no posto. Assim, uma viatura que cumpria uma operação foi até o local indicado e recebeu o menino das mãos de uma cidadã, porque a mãe teria deixado a vítima jogada no chão e fugido do local.
Já o relato da família é diferente. Segundo parentes, a estudante e a mãe dela tinham saído de uma festa no bairro do Janga, em Paulista. No carro, as duas teriam se desentendido e a jovem foi deixada, sob efeito de álcool, com o filho de dez meses em um posto para que pegasse um carro de aplicativo e fosse para casa. No entanto, o dinheiro da corrida teria sido roubado, e ela teria se desesperado.
A partir daí, ainda segundo os familiares, ela teria sido empurrada e caído no chão, em cima da criança. Com a chegada da polícia, o menino foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Tabajara, e ficou sob responsabilidade do Conselho Tutelar. Os parentes relataram que a estudante desmaiou e quando acordou estava no bairro de Jardim Atlântico, com ferimentos de agressões pelo corpo, e não lembra o que aconteceu depois que a polícia levou o filho dela.
O menino sofreu hematomas na cabeça e teve alta na manhã desta quinta-feira (20). Familiares foram até o Conselho Tutelar do município, onde a criança estava. A avó paterna disse que a jovem jamais abandonaria o filho. "Disseram que ela tinha agredido o menino, mas isso é mentira porque ela é a minha nora, eu a conheço muito bem, ela vive com meu neto dentro da minha casa, cuida dele muito bem, nunca machucou nem bateu no menino", relatou a avó, que preferiu não se identificar.
De acordo com o Conselho Tutelar, a primeira informação, de que ela teria abandonado a criança no posto, não procede. O órgão afirma que familiares estão sendo ouvidos e que a criança será devolvida. "Acredita-se que essas escoriações tenham sido devido à queda. Ele não tem nenhum sinal de maus tratos. Os médicos informaram que o estado clínico dele é muito bom", disse o conselheiro Eurico Guedes.
O JC entrou em contato com a Polícia Civil de Pernambuco para saber se um inquérito foi aberto para apurar o caso, e atualizará a reportagem quando obter resposta.