INVESTIGAÇÕES

Ex-marido de dentista morta em Paulista é indiciado por feminicídio qualificado

A jovem de 24 anos foi morta no último dia 22 de fevereiro, no Grande Recife

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Rute Arruda

Publicado em 08/03/2021 às 16:35 | Atualizado em 08/03/2021 às 16:52
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O ex-marido da dentista Emelly Nayane da Silva, de 24 anos, morta no último dia 22 de fevereiro em Paulista, no Grande Recife, e principal suspeito de cometer o crime, foi indiciado pela Polícia Civil por feminicídio qualificado pelo emprego de asfixia. O inquérito foi concluído nesta segunda-feira (8) pela 7ª Delegacia de Polícia de Homicídios - Paulista.

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De acordo com a Polícia Civil, o inquérito será remetido ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O suspeito é um comerciante de 24 anos, que está preso no Centro de Observação Criminológica e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

A mãe da vítima, Josymeri Bento, falou sobre o sentimento da família no momento. "Eu estou mais aliviada, mas o delegado ainda não entrou em contato comigo. Mas espero que ele [o ex-marido da filha] possa responder preso, que ele não tenha o direito de sair da prisão", disse ao Jornal do Commercio. 

Entenda o caso

No dia 21 de fevereiro, quando houve último contato entre mãe e filha, Emelly saiu para a casa do ex-marido, em Maria Farinha, Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), porque ele estaria doente. A mãe da vítima disse que recebeu a informação de que a filha e o suspeito teriam se desentendido. Ela, então, ficou preocupada, mas só conseguiu descobrir notícias sobre Emelly às 18h do dia seguinte. Logo depois, soube do falecimento.

Segundo familiares, Emelly foi levada pelo ex-sogro na segunda-feira (22) até um hospital de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), mas já chegou sem vida à unidade de saúde. Os médicos desconfiaram do estado da vítima, que estava com marcas no pescoço. Por isso, acionaram a Polícia Militar, e o corpo foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML).

A declaração de óbito apontou que a causa da morte da dentista teria sido asfixia por esganadura, com isso, a Polícia Civil solicitou exames complementares para que, assim a causa real da morte de Emelly fosse esclarecida. O inquérito foi concluído pelo delegado responsável Augusto Cunha nesta segunda-feira (22). 

 

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