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As plantas baronesas, que estavam na água, também foram removidas pela Prefeitura, em parceria com a Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab). O vegetal retirado foi levado para o aterro de Aguazinha.
Após a remoção, os peixes foram descartados no aterro sanitário de Igarassu, também na Região Metropolitana. A execução coube à Secretaria de Gestão Urbana. O trabalho, que começou na quinta pela manhã, tinha previsão de finalização apenas nesta sexta (12), mas foi concluído no mesmo dia.
Após uma visita na terça (9), a equipe da Agência afirmou ter encontrado baixos níveis de oxigênio no canal, o que evidencia a hipótese que a morte possa estar relacionada ao descarte irregular do esgoto sanitário em rede de drenagem pluvial.
Parte do Canal é repleta de plantas aquáticas chamadas baronesas, que, segundo o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, são indicativos de poluição, já que se proliferam a partir do despejo de esgoto nos rios.
"As baronesas são espécies de filtros que se alimentam dos dejetos. O problema é que, quando a baronesa morre, tudo o que a planta absorveu e que ainda não foi jogado fora do manancial vai ser devolvido para a água do rio. É preciso retirar as baronesas e dar outras providências no despejo do esgoto das cidades", defendeu o órgão.
Em nota, a Prefeitura de Olinda informou que está monitorando o local ao lado de técnicos da CPRH. "A Agência fará uma análise físico-química e microbiológica das amostras e está a postos aguardando a sinalização da agência para iniciar o processo de retirada dos peixes e limpeza do canal", diz trecho do comunicado.
Estudante de jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com passagem na Rádio Universitária 99.9 FM, na Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e no Centro de Informática (CIn) da UFPE.
Localidade:RecifeCargo:Repórter estagiáriaCursoTreinamento do Facebook sobre mídias digitais, Recife, 2019