Mobilidade

Após mais de 24 horas de paralisação, estações da Linha Sul do Metrô do Recife reabrem

Problema começou por volta das 5h50 da terça-feira (6)

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Vanessa Moura

Publicado em 07/04/2021 às 7:42 | Atualizado em 07/04/2021 às 8:40
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Matéria em atualização

Depois de mais de 24 horas sem funcionar devido a um problema na rede aérea, a Linha Sul do Metrô do Recife voltou a operar, por volta das 7h15 desta quarta-feira (7). O problema começou por volta das 5h50 da terça-feira (6) e fez com que fosse necessário fechar todas as 12 estações que compõem a Linha Sul.

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No início desta manhã, ainda com o metrô paralisado, muitos passageiros acostumados a se locomoverem pelo transporte férreo tiveram que enfrentar transtornos ao esperar ônibus alternativos nos terminais integrados. No TI de Cajueiro Seco, por exemplo, o cenário foi de tumulto, muitas reclamações e aglomeração. Com a reabertura das estações, no entanto, a demanda pelos ônibus diminuiu. 

Operação especial

Na terça, o Grande Recife Consórcio chegou a montar um esquema de circulação de ônibus para minimizar os impactos da paralisação do metrô. Com isso, a linha TI Aeroporto/TI Cajueiro Seco, com tarifa anel A (R$ 3,75), operada pela empresa Vera Cruz, circulou de forma especial. Além disso, também houve reforço nas linhas TI Aeroporto/TI Afogados, que fizeram viagens até o Cais de Santa Rita, na área central do Recife, na TI Cajueiro Seco (Rua do Sol), TI Tancredo Neves (Conde da Boa Vista), TI Cajueiro Seco/Shopping Recife e TI Cabo. 

Aumento de tarifa

Desde o dia 20 de março a tarifa do metrô passou de R$ 4 para R$ 4,25. Este é o sétimo reajuste das tarifas num intervalo de um ano e oito meses; majorações que já ultrapassam os 80%. Em março de 2019, a passagem subiu de R$ 1,60 para R$ 2,60 e, de lá até agora, chegou a R$ 4,25.

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No perfil oficial da CBTU Recife, os usuários não pouparam críticas à administração. Muitos consideraram que a manutenção do aumento da passagem é um desrespeito com a população, diante da adoção de medidas mais restritivas para conter a disseminação da covid-19. Além disso, eles cobraram melhorias do sistema metroviário que pudessem corresponder ao novo valor cobrado.

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