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Caso Patrícia Roberta: Polícia da Paraíba esclarece detalhes da morte de jovem de Caruaru

O tatuador de 23 anos suspeito de assassinar a vendedora pernambucana Patrícia Roberta Gomes da Silva, 22, que era sua amiga de infância, foi preso na noite desta terça-feira (27) em João Pessoa, na Paraíba

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Elton Ponce

Publicado em 28/04/2021 às 11:32 | Atualizado em 28/04/2021 às 19:29
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A Polícia Civil da Paraíba realizou entrevista coletiva nesta quarta-feira (28) para esclarecer o caso da pernambucana de Caruaru assassinada em João Pessoa. O tatuador Jonathan Henrique Conceição dos Santos, de 23 anos, suspeito de assassinar a vendedora pernambucana Patrícia Roberta Gomes da Silva, 22, que era sua amiga de infância, foi preso na noite desta terça-feira (27) em João Pessoa, na Paraíba. A informação foi confirmada pelo comandante da Polícia Militar da Paraíba, coronel Euller Chaves.

A perita criminal da Polícia Civil, Amanda Melo, lotada na investigação do crime que vitimou a pernambucana Patrícia Roberta, de 22 anos, afirmou que depoimentos apontam que o suspeito Jonathan Henrique Conceição dos Santos, 23, teria uma "personalidade colérica, agressiva, transtornada e perigosa". Eles teriam passado o último final de semana juntos na casa dele em João Pessoa, na Paraíba, dias antes do corpo da jovem ser encontrado.

Antes de prender o suspeito, a PM chegou a um amigo dele, que teria "informações importantes" a respeito do crime, e também foi preso por suspeita de ter acobertado Jonathan.

A polícia trabalha com a hipótese de asfixia. Segundo Amanda, Patrícia não foi atingida por tiros, armas ou golpes na cabeça.

"Lesões por projéteis de arma de fogo, lesão por arma branca, não tem. Afundamento de crânio também não. Estou trabalhando inicialmente com a hipótese de asfixia mecânica". Ademais, é investigada se ela foi morta durante algum tipo de ritual.

Crime

Patrícia saiu de Caruaru, no Agreste do Estado, onde mora, na última sexta-feira (23), para encontrar o amigo. Dois dias depois, no domingo (25), numa troca de mensagens de WhatsApp com a mãe, a vendedora se mostrou aflita porque estaria trancada no apartamento dele. Depois, avisou que estava tudo bem. E não mais respondeu à mãe.

"No domingo, ela fala para a família que ele havia retornado, então acredita-se que ela passou a noite sozinha no imóvel. Diz também que ele tinha intenção de ir com ela para Caruaru quando o final de semana acabasse, e que havia comprado duas passagens para isso. Ela informou isso às 12h06 em mensagem por aplicativo e depois disso não manteve mais cuidado com ninguém", relata a perita.

Na madrugada desta terça-feira (27), vizinhos entraram em contato com a polícia para denunciar terem visto o suspeito saindo do prédio com um tonel de lixo em um carrinho de mão. Uma vizinha teria seguido e visto quando o tonel caiu, e desconfiou que pudesse se tratar de um corpo. Pouco depois, o suspeito foi filmado por câmeras de segurança saindo de moto levando o mesmo volume estranho.

O corpo, que estava com fitas isolantes e sacos plásticos, foi encontrado a cerca de dois quilômetros do prédio onde o tatuador mora. Isso aconteceu horas após familiares da vítima procurarem a Delegacia de Homicídios de João Pessoa para registrar uma queixa de seu desaparecimento.

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