Suspeito de abusar sexualmente dos sobrinhos de 12 e 13 anos no Sertão de Pernambuco é preso em São Paulo
A operação denominada "Ladrão de Lírios" teve sua deflagração na manhã desta quarta-feira (26)
A Polícia Civil do Estado de Pernambuco (PCPE), em conjunto com a Polícia Civil de São Paulo (PCSP), pendeu um homem na Zona Leste da capital paulista suspeito de abusar sexualmente de dois sobrinhos, de 12 e 13 anos, na cidade de Tuparetama, no Sertão do Pajeú. A operação foi denominada de “Ladrão de Lírios” e teve sua deflagração na manhã desta quarta-feira (26). De acordo com as investigações, depois que foi denunciado, o homem se evadiu de Pernambuco, indo para o Estado de São Paulo.
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A operação foi coordenada pela 20ª Delegacia Seccional, vinculada à Diretoria Integrada do Interior (Dinter-2). A Polícia também aprendeu o celular do investigado que será periciado.
Após confirmar as informações sobre o crime de forma técnica e detalhada, a Polícia Civil de Pernambuco "empreendeu todos os esforços em efetivar a prisão do foragido", com apoio do Núcleo de Inteligência da dinter-2, da PCPE. Na época do fato, a denúncia gerou grande repercussão no Sertão do Pajeú.
A Polícia Civil relatou que ao se aproximar do endereço do investigado, ele teria percebido a presença policial, e conseguiu se evadir da residência pelo telhado. Contudo, os Policiais Civis de São Paulo, da Divisão de Capturas, o Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), do Grupo Especial de Reação (GER) e do Serviço Aerotático (SAT) do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), conseguiram cercar toda a região, e, capturar o investigado com o apoio de drone e helicóptero da Polícia Civil. Investigação teve como objetivo combater o crime de estupro de vulnerável.
Durante a operação foram cumpridos um mandado de prisão e 10 mandados de busca e apreensão domiciliar, expedido pela vara criminal do plantão judiciário de Afogados da Ingazeira, no Sertão, representados pela Delegacia de Polícia de Tuparetama, com parecer favorável Ministério Público (MP). Na execução, foram empregados cerca 20 policiais, dentre eles, policiais civis de Pernambuco e de São Paulo.