Recife anuncia aplicação da terceira dose da vacina contra covid-19 em pessoas imunossuprimidas
Mais de 1.700 pessoas do grupo estão aptas a tomar o reforço
O Recife anunciou na noite desta sexta-feira (17) a ampliação do grupo prioritário a ser imunizado com a terceira dose anticovid. Pessoas imunossuprimidas que finalizaram o ciclo (duas doses ou dose única) há, no mínimo, 28 dias receberão a dose de reforço da vacina partir deste sábado (18). O agendamento estará disponível no aplicativo ou no site do Conecta Recife, a partir das 20h desta sexta-feira (17).
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Segundo a Secretaria de Saúde do Recife (Sesau), 1.771 pessoas imunossuprimidas estão aptas a receber a dose de reforço. Para tomar a dose de reforço, o público deverá levar no dia escolhido o documento de identificação, além de um comprovante de que já completou o ciclo vacinal, para agilizar o atendimento. Será válido tanto o cartão de vacinação como o Certificado Digital de Vacinação, disponível no Conecta Recife.
As pessoas com alto grau de imunossupressão deverão tomar a dose adicional a partir de 28 dias após a última dose do esquema básico. Neste grupo, de acordo com o Ministério da Saúde (MS), incluem-se os indivíduos (com/em):
- Imunodeficiência primária grave;
- quimioterapia para câncer;
- transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras;
- pessoas vivendo com HIV/Aids com CD4
- uso de corticoides em doses 20mg/dia de prednisona, ou equivalente, por 14 dias;
- uso de drogas modificadoras da resposta imune (ver tabela 1);
- pacientes com hemodiálise;
- pacientes com doenças imunomedidas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).
Conforme orientação do MS, a dose de reforço será feita, preferencialmente, com o imunizante da Pfizer, independentemente da vacina aplicada na primeira e segunda doses. A combinação das vacinas é recomendada pelo órgão federal após estudos, aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), comprovarem que a resposta imunológica contra a covid-19 não é comprometida pela intercambialidade dos imunizantes.