REGIME FECHADO

Saiba onde João Victor, condenado por matar 3 pessoas na colisão na Tamarineira, vai cumprir a pena imposta pela justiça

João Victor Ribeiro de Oliveira, de 29 anos, foi considerado culpado pela colisão que matou três pessoas e deixou outras duas gravemente feridas no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, em novembro de 2017

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JC

Publicado em 18/03/2022 às 0:30 | Atualizado em 18/03/2022 às 10:30
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O réu João Victor Ribeiro de Oliveira, de 29 anos, foi considerado culpado pela colisão que matou três pessoas e deixou outras duas gravemente feridas no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, em novembro de 2017. O veredicto foi lido pela juíza Fernanda Moura de Carvalho, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, nesta quinta-feira (17).

A pena determinada foi de 29 anos, quatro meses e 24 dias de prisão em regime inicialmente fechado pelos crimes de triplo homicídio duplamente qualificado (perigo de vida e recurso que impossibilitou defesa das vítimas) e dupla tentativa de homicídio. Além disso, foi determinado o cancelamento da Carteira Nacional de Habilitação do condenado. A defesa pode recorrer da decisão em segunda instância.

Atualmente, João Victor está no Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste da cidade. "A princípio, ele permanece onde está porque a sentença ainda é provisória, passível de recurso. Transitando em julgado, a condenação tornando-se definitiva, ele será encaminhado a um presídio de segurança máxima, provavelmente a Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, no Grande Recife", explicou a juíza.

Os advogados de defesa do réu não falaram com a imprensa após o resultado do júri. A tese defendida por eles, durante a fase de debates, foi de que o réu seria dependente químico e que ele não teria controle dos atos no momento da colisão. O júri popular descartou a tese de semi-imputabilidade.

A acusação sinalizou que pedirá aumento da pena. "Estamos satisfeitos com a justiça feita, porém, não estamos satisfeitos com a pena. Nós recorremos. Acreditávamos que a pena seria superior a 30 anos", afirmou a promotora de Justiça Eliane Gaia.

João Victor bateu no carro que o advogado Miguel Motta conduzia, no cruzamento da Avenida Rosa e Silva com a Rua Cônego Barata. A esposa do advogado, Maria Emília Guimarães da Mota Silveira, o filho do casal, Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, e a babá Roseane Maria de Brito Souza, que estava grávida, morreram. Miguel e a filha, Marcela Motta, sobreviveram. Ela permanece com sequelas.

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