Protesto cobrando auxílio emergencial das chuvas interdita trecho da Avenida Recife
Manifestações pelo auxílio seguem ocorrendo no Recife
Um protesto interdita trecho da Avenida Recife, nas proximidades no Hospital Geral de Areias, na manhã desta segunda-feira (20).
De acordo com informações da Rádio Jornal, a manifestação é realizada por moradores das ruas Aurora Caçote, Rua do Sindicato dos Bancários e Rua Senador Thomaz Lobo.
Os manifestantes alegam que não foram cadastrados para receber o auxílio da Prefeitura do Recife, destinado às vítimas das chuvas que atingiram a capital e a Região Metropolitana nas últimas semanas.
Os moradores afirmam que o cadastramento dos moradores não foi realizado porque a Defesa Civil não teria feito o mapeamento da área, nem comparecido ao local.
De acordo com Edneide Ferreira da Silva, participante do protesto, os moradores já entraram em contato com a prefeitura e com a Defesa Civil, mas ainda não tiveram uma resposta para a indefinição.
Por conta das chuvas que atingiram Pernambuco, além de 130 mortes, milhares de pessoas ficaram desabrigadas e perderam seus móveis e pertences. Assim, a cobrança por um auxílio se intensifica.
Na última semana um protesto pelo auxílio também foi realizado na BR-101, por moradores de Jardim São Paulo.
Prefeitura do Recife
Por meio de nota, a Prefeitura do Recife informou que o Auxílio Municipal e Estadual (AME) conta com recursos são limitados e é destinado às famílias mais vulneráveis do Recife que morem em áreas afetadas mapeadas pela Defesa Civil e Assistência Social; que atendam ao perfil do CadÚnico e habitem em Comunidades de Interesse Social (CIS) de áreas alagadas.
A Prefeitura disse pleitear, junto ao Governo Federal, a liberação de recursos do FGTS para mitigar o sofrimento das famílias que não se encaixem nos perfis, mas que foram afetadas.
Confira o posicionamento da Prefeitura do Recife:
"A Prefeitura do Recife estima que entre vinte e trinta mil famílias devem receber o Auxílio Municipal e Estadual (AME), num desembolso total que pode chegar a de R$ 30 milhões em recursos do Estado e mais R$ 45 milhões em recursos do tesouro municipal, um investimento de R$ 75 milhões para socorrer as vítimas em vulnerabilidade social das áreas afetadas do Recife. Como os recursos são limitados, o AME é destinado destinado às famílias mais vulneráveis do Recife que 1 ) morem em áreas afetadas mapeadas pela Defesa Civil e Assistência Social; 2) Atendam ao perfil do CadÚnico e 3) habitem em Comunidades de Interesse Social (CIS) de áreas alagadas. (Atualmente, há 145 localidades em Recife neste perfil). No momento, a Prefeitura pleiteia, junto ao Governo Federal, a liberação de recursos do FGTS para mitigar o sofrimento das famílias que não estão em áreas CIS ou que não possuem perfil para CadÚnico, mas que foram afetadas."