O Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE), denunciou nesta quinta-feira (1º), Marcelo da Silva, de 40 anos, suspeito pelo homicídio da menina Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva, que na época tinha apenas sete anos de idade.
O crime ocorreu em dezembro de 2015, na cidade de Petrolina, durante uma festa de formatura Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, localizado no município do Sertão de Pernambuco. O corpo e a arma do crime foram encontrados em uma sala localizada em nível inferior ao da arquibancada da quadra poliesportiva.
A Polícia Civil de Pernambuco já havia concluído o caso, em julho, apontando Marcelo da Silva como o autor do crime após análise de teste de DNA.
Marcelo da Silva foi denunciado à Justiça por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, recurso que dificultou a defesa da vítima). O que fez com que na denúncia tivesse um aumento da pena de um terço, já que o crime foi praticado contra uma pessoas menor de 14 anos.
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Além disso, o Grupo de Atuação Conjunta Especial (GACE), que acompanhou as investigações do caso, instituído pela Procuradoria-Geral de Justiça, pediu a prisão preventiva de Marcelo da Silva por entender que "essa medida é necessária para acautelar a ordem pública, considerando o modus operandi do delito".
O MPPE analisou o inquérito policial concluído, de 27 volumes, totalizando 5.831 páginas. E, somente após, ofereceu a denúncia à Justiça.
RELEMBRE O CASO BEATRIZ
No dia 10 de dezembro de 2015, Beatriz Mota foi assassinada a facadas em uma sala desativada do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde estudava. Naquela noite acontecia a formatura da irmã mais velha dela.
Beatriz havia se afastado para beber água e não voltou mais. O corpo dela foi encontrado 30 minutos depois que os pais notaram a demora dela voltar para perto deles.
Em 2017, a polícia divulgou a imagem de um suspeito que possivelmente entrou no colégio durante a festa. Uma câmera flagrou o rapaz do lado de fora, mas nenhuma imagem do lado de dentro teria registrado.
Testemunhas contaram à polícia, na época, que o suspeito teria sido visto tentando se aproximar de outras crianças antes de chegar até Beatriz. Mas ninguém desconfiou.
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