Habitação

TJPE reúne prefeituras e seguradoras para traçar planos voltados para prédios com problemas estruturais

De acordo com o TJPE, execução do plano será elaborada ao longo de reuniões que serão realizadas de forma contínua

Carol Guerra
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Carol Guerra
Publicado em 21/07/2023 às 9:53
RENATO RAMOS/JC IMAGEM
Prédio do Conjunto Beira-Mar, após desabamento. Pelo menos doze deles já foram interditados - FOTO: RENATO RAMOS/JC IMAGEM

Uma reunião com o objetivo de construir um plano de resolução para os problemas gerados por prédios  financiados pelo Sistema Financeiro Habitacional SFH, que estão com problemas estruturais, foi realizada na quinta-feira (20). 

O encontro foi promovido pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e contou com a presença dos representantes das prefeituras de Olinda e Paulista, Ministério Público, Caixa Econômica Federal, Caixa Seguradora e da Seguradora Nacional Sul América. 

De acordo com o TJPE, execução do plano será elaborada ao longo de reuniões que serão realizadas de forma contínua. 

Ainda segundo o Tribunal, a proposta, no primeiro momento, é reunir dados, realizar o mapeamento dos prédios que estão em situações estruturais com maiores riscos, além de reunir ações que tramitam na Justiça estadual e federal, para que sejam colocadas em prática a desocupação, demolição dos prédios e a construção de um plano de habitação para os moradores das cidades de Olinda e Paulista. 

RENATO RAMOS/JC IMAGEM

Justiça determina a demolição do bloco D7 do Conjunto Beira-Mar, que desabou e matou 14 pessoas, no Janga - RENATO RAMOS/JC IMAGEM

"O nosso objetivo é reunir os atores de forma contínua até que uma solução concreta seja encontrada e operacionalizada. Há várias ações com pedidos de demolição de prédios na Justiça estadual e precisamos contar com a parceria das instituições públicas, Caixa Econômica e seguradoras, para que essas demolições ocorram da forma mais urgente possível, com a desocupação e inserção dos ocupantes em programas sociais de moradia. Apesar da iniciativa ter partido do Judiciário, ela não envolve apenas prédios que tenham processos em tramitação, mas todos que tenham sido catalogados com risco alto de desabamento em razão de problemas estruturais", afirma o coordenador do Núcleo de Cooperação Judiciária, desembargador do TJPE Sílvio Neves Baptista.

 

 

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