Naufrágio do Concórdia: Auditoria do trabalho investiga as causas da tragédia
A Auditoria Fiscal do Trabalho antem investigações após o naufrágio que deixou 4 mortos e um comandante desaparecido, para garantir segurança
A Auditoria Fiscal do Trabalho emitiu uma Ordem de Serviço para investigar as circunstâncias do naufrágio e as condições de trabalho a bordo da embarcação.
No último domingo, 15 de setembro, o navio Concórdia naufragou próximo à praia de Ponta de Pedras, em Pernambuco, durante uma viagem de Recife a Fernando de Noronha, carregando alimentos e materiais de construção.
Para garantir que todas as boas praticas solicitadas pelas leis do trabalha a auditoria mantem investigações para garantir segurança nesse processo. A ordem de serviço foi emitida e já foi iniciada a coleta de informações.
O empregador responsável pelos tripulantes será notificado para apresentação de documentos que dizem respeito ao registro dos trabalhadores e às condições de segurança e saúde dos tripulantes.
Naufrágio em Ponta de Pedras
O naufrágio do navio Concórdia mobilizou não apenas as equipes de resgate, mas também as autoridades competentes para entender o que ocorreu e garantir que casos semelhantes não se repitam.
Com um total de nove tripulantes, apenas quatro foram resgatados com vida pela equipe do rebocador Cormoran.
O drama se intensifica com a busca pelo comandante desaparecido e a necessidade de prestar contas à sociedade sobre as condições em que a tripulação estava.
A Auditoria Fiscal do Trabalho já iniciou a coleta de informações sobre o acidente. Isso inclui a notificação do empregador responsável, que deverá apresentar documentos relacionados ao registro dos trabalhadores e às condições de segurança e saúde a bordo do navio.
O auditor fiscal Igor Guimarães destacou a importância desse processo: “A empresa responsável pela embarcação que naufragou será notificada para apresentar documentos relacionados à segurança e à saúde dos trabalhadores.”
Detalhes da investigação
A investigação vai se aprofundar nas condições em que a embarcação operava, o que pode incluir entrevistas com os sobreviventes e os responsáveis pela empresa proprietária do Concórdia.
Igor Guimarães explica que “os trabalhadores sobreviventes serão entrevistados com vistas a averiguar as condições em que a embarcação se encontrava no momento do naufrágio”.
Além disso, os responsáveis pela empresa também deverão prestar esclarecimentos sobre as documentações de segurança.
O Auditor garante também que “as empresas que fazem o trajeto Recife, Noronha serão objeto de fiscalizações reiteradas pelo Ministério do Trabalho”.
Enquanto isso, a Marinha do Brasil continua a busca pelo comandante desaparecido, utilizando embarcações e aeronaves para cobrir uma vasta área.