O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, declarou na noite desta quarta-feira (13), em sua conta no Twitter, que a solicitação da divulgação da íntegra de um vídeo de uma reunião ministerial com o presidente da República é "ato impatriótico". O chefe de segurança chegou a comparar a atitude com um "atentado à segurança nacional".
>> Ex-ministro da Saúde, Mandetta critica Jair Bolsonaro em entrevista à CNN dos Estados Unidos
>> Após abrir caixão em velório, cinco pessoas da mesma família são contaminadas pelo coronavírus
Heleno alegou que a divulgação visa atender interesses políticos, e não, o bem da Nação. A reunião em questão aconteceu no dia 22 de abril, dois dias antes da demissão de Moro e do então diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.
"Pleitear que seja divulgado, inteiramente, o vídeo de uma Reunião Ministerial, com assuntos confidenciais e até secretos, para atender a interesses políticos, é um ato impatriótico, quase um atentado à segurança nacional", escreveu o general hoje.
Moro afirmou em seu pronunciamento de saída e em depoimento à Polícia Federal, em Curitiba, que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tentava interferir nas investigações da corporação com o intuito de proteger familiares e amigos. O ex-ministro informou ainda que o mandatário havia feito ameaças de demissão, caso o comando da PF não fosse trocado.
Pleitear que seja divulgado, inteiramente, o vídeo de uma Reunião Ministerial, com assuntos confidenciais e até secretos, para atender a interesses políticos, é um ato impatriótico, quase um atentado à segurança nacional. pic.twitter.com/fwTaKcG9OQ
— General Heleno (@gen_heleno) May 13, 2020
Comentários