Sem ao menos ter completado um mês no cargo, o ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu demissão nesta sexta-feira (15). As divergências com o presidente da República foi que levaram o, agora, ex-ministro, a pedir demissão.
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O ex-minsitro Nelson Teich havia assumido a pasta como substituto do também ex-ministro Luiz Henrique Mandetta no dia 17 de abril.
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Veja quais foram as divergências:
- No último dia 11 de maio, o presidente também ampliou as atividades essenciais no decreto para salões de beleza, barbearia e academias de ginástica. Teich ficou sabendo dessa alteração por jornalistas, enquanto concedia coletiva de imprensa no Palácio do Planalto e, ao ser informado, demonstrou estar confuso e justificou que esse tipo de decisão não é atribuição do Ministério da Saúde.
Mano, o Ministro da Saúde sendo informado pela imprensa de que o Presidente definiu salão de cabeleireiros e a academia como serviço essencial pic.twitter.com/85gO5qC9vq
— Samuel (@SamPancher) May 11, 2020
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- O chefe de Estado quis alterar o protocolo do SUS e liberar a aplicação da cloroquina desde o início do tratamento do coronavírus. Bolsonaro fez essa afirmação em videoconferência com empresários de São Paulo e também ressaltou que estava tudo bem com relação ao ministro. "Votaram em mim para eu decidir, e essa decisão da cloroquina passa por mim. É mais do que pedir. Está tudo bem com o ministro da Saúde, tudo sem problema nenhum com ele, acredito no trabalho dele, mas essa questão vamos resolver".
- Bolsonaro também defende uma flexibilização mais ampla com relação ao plano de diretrizes para a saída do isolamento.
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