Manifestantes ocupam, na manhã deste domingo, parte da Esplanada dos Ministérios, em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro e a favor da democracia. Um outro grupo menor de manifestantes a favor do presidente também marca presença em um dos lados da via central de Brasília.
>> Olavo de Carvalho ameaça derrubar o governo Bolsonaro e diz que o presidente "se aproveitou" dele
A Polícia Militar fez um cordão de isolamento para impedir que os manifestantes avancem até a Praça dos Três Poderes, onde fica o Palácio da Alvorada.
>> Bolsonaro sobre atraso dados da covid-19: 'Acabou matéria no Jornal Nacional'
A exemplo das manifestações ocorridas em 2016, durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, os dois grupos de dividiram entre os dois lados da Esplanada. Do lado esquerdo da via, em sentido ao Congresso, estão os manifestantes que pedem a defesa da democracia e que pedem a saída de Bolsonaro. Do lado direito, poucos manifestantes se aglomeram em ato pró-Bolsonaro.
>> Surgem quatro movimentos em defesa da democracia em menos de 10 dias
Os policiais isolaram o canteiro central da Esplanada, como forma de evitar o contato entre os dois grupos. Diferentemente do que se viu três anos atrás, o governo do Distrito Federal não ergueu um muro de lata no canteiro central da Esplanada para separar os manifestantes.
Um contingente de 300 policiais da Força Nacional de Segurança Pública está de prontidão na Esplanada, caso tenham de entrar em ação.
>> Bolsonaro diz que Brasil pode sair da OMS
Durante a semana, Bolsonaro chegou a pedir, em sua "live", que manifestantes pró-governo evitassem ir às ruas. Esse pedido, no entanto, não foi atendido por algumas pessoas que apoiam o governo e que marcam no ato.
Comentários