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Polícia cumpre mandado de busca e apreensão em base de apoio de grupos bolsonaristas em Brasília

Foram apreendidos fogos de artifício, telefones celulares, um facão, cartazes, discursos, um cofre e outros materiais usados em manifestações

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Publicado em 21/06/2020 às 12:18 | Atualizado em 21/06/2020 às 13:15
POLÍCIA CIVIL DF
Mandado de busca e apreensão foi cumprido na manhã do último domingo (21) - FOTO: POLÍCIA CIVIL DF

Com informações da Folha de S.Paulo e Agência Brasil

Atualizada às 12h44

A Polícia Civil do Distrito Federal realizou na manhã deste domingo (21) uma operação para cumprir um mandado de busca e apreensão em um dos pontos de apoio dos grupos de extrema direita bolsonaristas conhecidos como “300 do Brasil”, “Patriotas” e “QG Rural”. A polícia investiga a prática de supostos crimes de milícia privada, ameaças e porte de armas.

>> Alexandre de Moraes prorroga prisão da ativista Sara Winter

Cerca de 30 policiais da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) participaram da operação. O alvo foi uma chácara na região de Arniqueiras, no Distrito Federal, com duas casas, onde também havia barracas instaladas. Policiais apreenderam fogos de artifício, telefones celulares, um facão, cartazes, discursos, um cofre e outros materiais usados em manifestações. Não houve prisão.

A polícia informou que o imóvel contava com câmeras de segurança que cobriam toda a sua extensão.

O grupo “300 do Brasil” acampava na Esplanada dos Ministérios, mas foi retirado pelo governo do Distrito Federal. No dia 13 de junho, integrantes do 300 do Brasil simularam com fogos de artifício um ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF). "Isso para mostrar ao STF e ao (Governo do Distrito Federal) GDF que nós não vamos arregar. Repararam que o ângulo dos fogos está diferente da última vez? Se preparem, Supremo dos bandidos", ameaçou um manifestante em vídeo.

A pedido do presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli, a Procuradoria-Geral da República abriu uma investigação para a responsabilização dos autores da manifestação.

No dia 15 de junho, a líder do movimento, Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, foi presa por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, relator de um inquérito que investiga a organização e o financiamento de atos antidemocráticos.

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