Com uma chapa puro-sangue, a convenção partidária do PRTB oficializou a candidatura do deputado Marco Aurélio "Meu Amigo", líder da oposição ao PSB na Alepe, e de seu vice, também do PRTB, coronel José Alves, para disputar as eleições municipais de 2020 no Recife. Em transmissão ao vivo realizada nesta segunda-feira (31), Marco voltou a se definir como um candidato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e criticou a gestão PSB e o PT.
» No Recife, Marco Aurélio diz que é o candidato de Bolsonaro
Apesar do presidente Bolsonaro ter anunciado que vai manter a neutralidade no primeiro turno das eleições municipais, Marco Aurélio acredita que em algum momento o presidente pode chegar a reconhecê-lo como seu candidato no Recife. Além disso, frisou que seu vice, o Coronel José Alves, ex-vereador e ex-deputado, era amigo próximo do presidente.
"No momento certo o presidente Bolsonaro vai saber reconhecer. Ele vai ter um lado e o lado dele vai ser do lado da verdade. Ele é um homem justo", disse.
Marco Aurélio já ganhou um apoio do vice-presidente da República, General Hamilton Mourão (PRTB), e deve embarcar para Brasília no começo de setembro onde produzirá peças publicitárias para a campanha ao lado do correligionário.
O candidato ainda lançou indiretas para pré-candidatos que são considerados bolsonaristas mas que, segundo ele, apenas usam o nome do presidente por "oportunismo".
"Não se enganem com os lobos em pele de cordeiro. Olhem as redes sociais de todos os candidatos. Tem candidato que se diz bolsonarista, mas é 'Lula Livre'. E isso não é ser bolsonarista, é ser oportunista", alfinetou.
"Velha política"
O candidato a vice, Coronel Alves, afirmou que era a hora de encerrar 20 anos de política esquerdista no poder. "É necessário que o Recife mude. Nós já estamos na mão dessa gente há 20 anos. Doze anos de PT e 8 anos de PSB. A cidade, ao invés de progredir, ela regrediu".
Em concordância, Marco Aurélio também criticou as duas siglas e o uso da política como "capitania hereditária".
"Há pessoas que fazem a politica tradicional em Pernambuco, no Recife, que continuam achando que Recife tem dono. Eles, caciques, não aceitam que nós podemos fazer a diferença. Vamos mostrar que o recifense não é território de esquerdista, de petista. Quem está investindo em coisas velhas da política se dizendo novo, são só os que também pensam em fazer da politica uma capitania hereditária", criticou.
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