VACINA

Vice-presidente Hamilton Mourão diz que tomará Coronavac se ela for aprovada pela Anvisa

"A Anvisa certificando, eu estou pronto para tomar", disse Mourão

Thalis Araújo
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Thalis Araújo
Publicado em 04/12/2020 às 23:55 | Atualizado em 04/12/2020 às 23:59
MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL
Hamilton Mourão, vice-presidente do Brasil - FOTO: MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), disse que tomaria a Coronavac se o imunizante for aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta sexta-feira (04), de acordo com a emissora CNN Brasil.

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"Eu tomo qualquer vacina, não tenho problema nenhum, desde que seja certificada pela Anvisa. A Anvisa certificando, eu estou pronto para tomar, até porque eu tenho 67 anos e faço parte do grupo de risco", disse Mourão.

A vacina Coronavac é produzida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech e está sendo testada no Brasil pelo Instituto Butantan, entidade ligada ao Governo de São Paulo.

O imunizante contra a covid-19 já foi oferecido ao Ministério da Saúde, mas ainda não existe acordo para a compra das doses que serão produzidas ou importadas pelo Butantan.

No começo de dezembro, quando os testes com a vacina chinesa foram suspensos provisoriamente pela Anvisa, Bolsonaro disse que "ganhou mais uma" e chegou a criticar o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

"Morte, invalidez, anomalia... Esta é uma vacina que o Doria queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser comprada. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", disse Bolsonaro nas redes sociais.

No dia 21, Jair Bolsonaro disse, também nas redes sociais que "qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa".

Essa certificação da Anvisa é uma exigência para qualquer imunizante ser aplicado em território brasileiro. No momento, negociações tratam de possíveis previsões para a inclusão no Programa Nacional de Imunização.

O Brasil já possui um contrato para fornecimento de vacinas com o projeto da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, que também não foi certificada pela Anvisa ainda. Nesta semana, foi autorizado pelo Congresso Nacional o repasse de R$ 1,9 bilhão para o projeto da vacina.

Atualmente, quatro produtos estão na fase 3 dos testes para a certificação. A de Oxford/AstraZeneca, a Coronavac, a da americana Pfizer com a alemã BioNTech e a da Johnson & Johnson.

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