IMUNIZAÇÃO

Governadores buscam laboratórios para negociar compra de vacina contra covid-19

Aproximadamente 15 estados já estariam buscando algum tipo de negociação fora do Plano Nacional de Imunização

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Publicado em 26/01/2021 às 22:52 | Atualizado em 26/01/2021 às 22:55
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Anvisa diz que MP tira competência de análise de vacinas
Anvisa diz que MP tira competência de análise de vacinas - NELSON ALMEIDA/AFP

Com agências

Com as dificuldades do governo federal em adquirir quantidade de doses de vacinas contra covid-19 suficiente para garantir o Plano Nacional de Imunização (PNI), governadores estão se movimentando em negociações individuais para tentar adquirir imunizantes diretamente. Aproximadamente 15 estados já estariam buscando algum tipo de negociação para tentar aumentar a disponibilidade de doses. As informações são do jornal O Globo.

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Pelo menos quatro estados estão em conversas com o laboratório União Química para agilizar uma eventual compra direta de vacinas sem passar necessariamente pelo Ministério da Saúde. O laboratório tem um acordo com o Fundo Soberano da Federação da Rússia para transferência de tecnologia e produção da vacina Sputnik V, ainda sem autorização da Anvisa.

Nesta terça-feira (26), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), visitou a sede administrativa do laboratório, em São Paulo, e assinou um ofício manifestando o interesse na compra de imunizantes. De acordo com o presidente da União Química, Fernando de Castro Marques, Piauí e Rio Grande do Norte também já mostraram interesse em comprar lotes diretamente. Bahia também já teve conversas com o laboratório.

Além das conversas com a União Química, responsável pela vacina russa Sputnik V, na última sexta-feira (22) o governador da Bahia, Rui Costa, enviou uma carta à Embaixada da China no Brasil pedindo informações sobre a vacina da fabricante chinesa Sinopharm. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), também diz que seu estado vai conversar com laboratórios sobre a possibilidade de compras diretas, mas o governo estadual diz que a prioridade é esperar a distribuição a ser feita pelo governo federal.

 

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