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''Manipulações de Lula não vão apagar da história a corrupção nos governos do PT'', diz Mendonça Filho

Mendonça Filho também fez críticas à anulação das condenações de Lula

Cássio Oliveira
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Cássio Oliveira
Publicado em 11/03/2021 às 14:03
MIGUEL SCHINCARIOL/AFP
Após decisão do STF, o ex-presidente poderá concorrer nas próximas eleições - FOTO: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP
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O ex-ministro Mendonça Filho (DEM) foi às redes sociais, nesta quinta-feira (11), fazer críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um dia depois de o petista ter concedido uma entrevista coletiva falando sobre a anulação de suas condenações na Operação Lava Jato. De acordo com Mendonça, "manipulações de Lula não vão apagar da história a corrupção institucionalizada nos governos do PT".

"Os bilhões de dólares desviados pelo mensalão e pelo petrolão são recursos públicos tirados do povo. Ajudei a tirar o PT do poder e, no que depender de mim, continuará fora", escreveu Mendonça.

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Lula

Na última segunda-feira (8), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, decidiu anular as condenações de Lula na Lava Jato. Na decisão, o ministro entendeu que a 13ª Vara Federal em Curitiba não tinha competência legal para julgar as acusações. Com a decisão, o ex-presidente não terá mais restrições na Justiça Eleitoral e está elegível para disputar um cargo público. Os processos deverão ser remetidos para a Justiça Federal em Brasília para nova análise do caso.

Na ocasião, Mendonça também criticou a decisão. "A anulação de todas as condenações do ex-presidente Lula na Lava Jato, numa decisão monocrática no STF, é esdrúxula e afeta a credibilidade do próprio Poder Judiciário. A decisão põe por terra investigações, perícias, denúncias e inúmeras sentenças do Judiciário Brasileiro em várias instâncias, confirmadas pelo próprio STF nos últimos anos", afirmou Mendonça.

A anulação ocorreu porque Fachin reconheceu que as acusações da força-tarefa da Lava Jato contra Lula não estavam relacionadas diretamente com os desvios na Petrobras. Dessa forma, seguido precedentes da Corte, o ministro remeteu os processos para a Justiça Federal em Brasília.

"Apesar de vencido diversas vezes quanto a tema, o relator [Fachin], tendo em consideração a evolução da matéria na 2ª Turma em casos semelhantes, entendeu que deve ser aplicado ao ex-presidente da República o mesmo entendimento, reconhecendo-se que a 13ª Vara Federal de Curitiba não era o juiz natural dos casos”, diz nota do gabinete de Fachin.

ARNALDO CARVALHO/JC IMAGEM
Mendonça Filho (DEM) foi governador de Pernambuco e ministro da Educação no Governo Michel Temer - FOTO:ARNALDO CARVALHO/JC IMAGEM

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