Eleições 2022

Lula bate Bolsonaro também entre evangélicos, base eleitoral do presidente em 2018, mostra pesquisa

Pesquisa do Ipec mostra Lula na liderança na corrida presidencial para 2022. O petista tem vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro no recorte entre os evangélicos, e diferença ainda maior entre os católicos

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Luisa Farias

Publicado em 25/06/2021 às 7:24 | Atualizado em 25/06/2021 às 7:27
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A população de religião evangélica teve grande contribuição para eleger Bolsonaro em 2018, mas segundo a pesquisa do Instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), divulgada na quinta-feira (24), Lula também tem a preferência deste segmento, e uma maior vantagem ainda quando se trata dos católicos.

Entre os evangélicos entrevistados, 41% deles disseram que votariam no petista e outros 32% demonstraram o seu apoio ao atual mandatário do País. Considerando os católicos, o cenário é de 52% para Lula e 20% para Bolsonaro.

Em um recorte por região do País, o petista tem maior vantagem no Nordeste, tradicional reduto petista, com 63% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem 15%. Na região Sudeste, onde ficam os maiores colégios eleitorais, Lula tem 47% e Bolsonaro, 24%. A menor vantagem de Lula é no Sul, que aponta um quadro de 35% a 29%.

Dados gerais

Os dados gerais da pesquisa Ipec apontam que Lula venceria ainda no primeiro turno a eleição presidencial de 2022. Ele possui 49% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro aparece com 23%. Em seguida vem o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), com 7%, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 5%, e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), com apenas 3%.

A desaprovação do governo Bolsonaro cresceu se comparados os dados da atual pesquisa com a sua primeira edição, realizada em fevereiro de 2021. Os que aprovam a gestão saíram de 38% para 30%, enquanto os que desaprovam, saíram de 58% para 66%.

Na avaliação do governo e do presidente, os que o consideram ótimo ou bom caíram de 28% para 24%. O índice dos que avaliam como regular também caiu de 31% para 26%. Em contrapartida, o índice dos que acham a gestão ruim ou péssima cresceu de 39% para 49%.

Para esta pesquisa, foram entrevistadas presencialmente 2.002 eleitores de 141 municípios brasileiros, entre 17 e 21 de junho de 2021. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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