Educação

Ministro da Ciência e Tecnologia terá que explicar sobre apagão do CNPq na Câmara dos Deputados

De acordo com o deputado federal Danilo Cabral, o Ministério da Ciência e Tecnologia deve esclarecer o que aconteceu no sistema de armazenamento de informação do CNPq, quais dados foram perdidos e as medidas que estão sendo adotadas para recuperá-los

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Mirella Araújo

Publicado em 04/08/2021 às 14:35 | Atualizado em 04/08/2021 às 15:06
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O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, informou que o acesso aos sistemas e plataformas com currículos de pesquisadores no Brasil foi restabelecido parcialmente. Com o "apagão na Plataforma Lattes por quase duas semanas, o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, terá que prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados. 

O pedido, que foi feito pelo líder do PSB na Câmara, o deputado federal Danilo Cabral, foi aprovado pela Comissão de Educação da Casa nesta quarta-feira (4). “O que está acontecendo no CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) é muito grave. Diante da falta de explicações concretas sobre o problema e sobre as medidas que estão sendo adotadas para solucioná-lo, só podemos pensar que faz parte de um desmonte planejado da ciência brasileira”, afirmou o socialista. Ele destacou que a Plataforma Lattes armazena o resultado do trabalho árduo de milhares de pesquisadores do país, em muitos casos, de anos de pesquisas.

Segundo Danilo, o Ministério da Ciência e Tecnologia, ao qual o CNPq é vinculado, deve esclarecer o que, de fato, aconteceu no sistema de armazenamento de informação da entidade, que dados foram perdidos e quais medidas estão sendo adotadas para recuperá-los. “Desde seu início, o atual governo demonstra descaso com a ciência e a pesquisa nacionais, com cortes no orçamento e fragilizando as entidades de fomento. É simbólico o que ocorreu na Plataforma Lattes”, acrescentou.

O parlamentar entrou ainda com um Requerimento de Informação na Câmara, enviado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações questionando a situação. A pasta tem o prazo de 30 dias para responder ao requerimento.

 

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