Líder do governo

Para Fernando Bezerra, 'Declaração à Nação' de Bolsonaro pode 'pacificar' a relação entre o Executivo e o Judiciário

Texto foi escrito por Jair Bolsonaro (sem partido) com a ajuda do ex-presidente Michel Temer (MDB) após os protestos do dia 7 de Setembro

Imagem do autor
Cadastrado por

Renata Monteiro

Publicado em 13/09/2021 às 14:21 | Atualizado em 13/09/2021 às 14:21
Notícia
X

Líder do governo Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB) disse, na manhã desta segunda-feira (13), esperar que a "Declaração à Nação" divulgada pelo presidente na última semana possa "pacificar a relação entre os Poderes da República". O texto foi escrito por Jair Bolsonaro (sem partido) com a ajuda do ex-presidente Michel Temer (MDB) após os protestos do dia 7 de Setembro, quando o militar da reserva fez uma série de declarações de cunho antidemocrático e aumentou ainda mais a tensão existente entre o Executivo e o Judiciário.

"O presidente reconheceu que se excedeu, exagerou nas colocações que foram feitas no calor dos eventos, portanto eu acho que a nota que ele dirigiu à nação era devida e a gente espera que se possa pacificar a relação entre os poderes da República, notadamente entre o Poder Executivo e o Poder Judiciário. Eu estive, durante essa semana, com o presidente, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e sinto que há disposição e ânimo por parte do Congresso Nacional de servir de instrumento de diálogo para que a gente possa enfrentar os problemas reais da nossa sociedade", declarou o parlamentar à Rádio Jornal Petrolina.

>> Leia a íntegra da 'Declaração à Nação' divulgada por Bolsonaro

>> "Alguns querem que vá lá e degole todo mundo", rebate Bolsonaro após repercussão entre apoiadores da 'Declaração à Nação'

>> 'Miguel Coelho não vai dar palanque a Bolsonaro em Pernambuco', diz Coronel Meira após prefeito de Petrolina não ir encontrar presidente em PE

>> Miguel Coelho organiza lançamento de candidatura pelo Democratas

>> Anderson Ferreira e Raquel Lyra voltam a se encontrar no Agreste

Na ocasião, o senador também comentou o quadro político do Estado e disse estar animado com a filiação do seu filho, o prefeito Miguel Coelho (MDB), ao Democratas. A entrada oficial do gestor de Petrolina no partido está marcada para o próximo dia 25, bem como o lançamento da sua pré-candidatura ao Governo de Pernambuco. "(A filiação de Miguel) Vai marcar um novo momento na política do Estado. Miguel é um dos novos talentos da política pernambucana, faz uma grande gestão em petrolina e está muito animado e motivado a se colocar como alternativa para inaugurar um novo ciclo na política de Pernambuco", observou.

Além do prefeito sertanejo, o grupo de oposição do qual os Coelho fazem parte tem ainda outros dois pré-candidatos, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), e a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB). Até o momento, o coletivo não sabe se lançará apenas uma ou mais nomes na disputa de 2022.

"Raquel também é um dos grandes nomes dessa nova geração que surge, testada na prefeitura de Caruaru, consagrada com uma belíssima reeleição, ao lado do prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira. Acho que a oposição está muito bem servida de quadros e é evidente que essa pré-campanha, que deverá se estender até fevereiro, vai balizar os critérios para a definição de um nome que possa juntar todas as forças políticas que atuam no campo da oposição, para que a gente possa debater um projeto, trazer as ideias, se aproximar dos segmentos da socieddae pernambucana e resgatar o protagonismo de Pernambuco no campo social, econômico, cultural. Pernambuco precisa ocupar uma posição de destaque na região Nordeste", pontuou FBC.

Tags

Autor