Movimentos de Paulo Câmara e Lula indicam que PSB e PT devem ocupar o mesmo palanque nas eleições de 2022
Governador de Pernambuco publicou foto com os petistas Lula e Humberto Costa neste domingo (3) em Brasília
Paulo Câmara (PSB) deu mais uma demonstração, neste domingo (3), de que as arestas entre o seu partido e o PT ficaram no passado e que se desenha um cenário de união das duas siglas nas eleições gerais de 2022. O governador publicou nas suas redes sociais uma foto ao lado do ex-presidente Lula (PT) e do senador Humberto Costa (PT) em Brasília. No texto do post, ele diz que teve reunião importante na capital federal.
- Petistas ficam surpreendidos com boa recepção do PSB a Lula e acreditam que não há mais arestas que impeçam alianças em 2022
- Paulo Câmara diz a Lula que Brasil precisa de frente ampla de esquerda em 2022
- Em Pernambuco, Lula fala em viagens pelo Brasil nos próximos 14 meses e diz que ''quem dorme, não ganha eleição''
"Discutimos os novos passos da frente ampla do campo progressista de oposição ao atual Governo Federal. Diálogo produtivo em favor de Pernambuco e do Brasil", escreveu. O cenário que se desenha é o de que as duas siglas disputem as eleições no mesmo palanque. Com a aliança, a expectativa é fortalecer a candidatura de Lula, criar uma ampla frente de esquerda e evitar a reeleição de Jair Bolsonaro (sem partido).
PERNAMBUCO PRIMEIRO
Em agosto, Lula foi recebido no Palácio do Campo das Princesas por Paulo Câmara. Na época, o ex-presidente fazia um giro pelo Nordeste e iniciou as andanças por Pernambuco. Na ocasião, Lula se mostrou preocupado em reconstruir o Brasil. Na avaliação dele, estamos vivendo um processo de deterioração grave e rápida do País.
Em Pernambuco, onde antes comentava-se que após encerrar o mandato Paulo Câmara retomaria seu cargo no Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE), agora especula-se que ele pode sair candidato a senador pelo Estado ou até aparecer ao lado de Lula como candidato a vice-presidente. As constantes viagens percorrendo o Estado para inaugurar obras ou dar ordens de serviço são uma clara demonstração de que o técnico competente que o ex-governador Eduardo Campos escolheu para sucedê-lo no Palácio vai continuar na política.