Minas Gerais

Site da Câmara Municipal de Belo Horizonte sofre ataque hacker

Legislativo da cidade se pronunciou e disse ter retirado o site do ar para solucionar o problema

Imagem do autor
Cadastrado por

Cássio Oliveira

Publicado em 03/11/2021 às 22:34 | Atualizado em 03/11/2021 às 22:35
Notícia
X

O site da Câmara Municipal de Belo Horizonte, em Minas Gerais, sofreu um ataque hacker, nesta terça-feira (3). Além de se identificar com um nick (apelido), o invasor alterou a página inicial e inseriu um gif de uma pessoa atendendo um telefone.

Até o momento, trata-se de um defacing, método que permite ao hacker mudar somente o aspecto e as características da página inicial, como imagens, ícones e adjacentes.

Com isso, contudo, o acesso a demais informações da Câmara de BH, como notícias, vídeos e agenda de reuniões, fica inviabilizado. O site da Câmara também sofreu instabilidade por alguns momentos, com a impossibilidade de acessar o endereço virtual.

Por meio de nota, o Legislativo da cidade se pronunciou e disse ter retirado o site do ar para solucionar o problema, sem estipular tempo para isso. porém, na noite desta quarta-feira, o site já estava funcionando. Leia o comunicado:

O portal da Câmara Municipal de Belo Horizonte - CMBH saiu do ar na manhã desta quarta-feira (03/11), em decorrência de um possível ataque hacker. A Coordenadoria de Informática da CMBH retirou o site do ar e está empenhada na solução do problema. Considerando que ainda não há previsão do retorno do Portal para acesso pelo público externo, informo que as reuniões regimentais continuarão sendo transmitidas em tempo real pelo canal oficial da CMBH no YouTube, com a disponibilização das gravações integrais no site tão logo seja restabelecido o funcionamento do portal.

Ifood

Nessa terça-feira (2), restaurantes cadastrados no iFood tiveram seus nomes alterados por mensagens de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contrárias à vacina.

Inicialmente, se falou em ataque hacker nas redes sociais, mas, em nota, o iFood disse que as mudanças atingiram 6% dos estabelecimentos cadastrados na plataforma e foram feitas indevidamente por meio de conta de funcionário de prestadora de serviço.

Segundo a empresa, a conta do funcionário "tinha permissão para ajustar informações cadastrais dos restaurantes na plataforma, e que o fez de forma indevida."

O iFood afirma ainda que os nomes corretos "estão sendo restabelecidos" e que não houve vazamento de dados de clientes ou entregadores.

Tags

Autor