ALIANÇA

De olho em 2022, lideranças de PT e PSB tentam viabilizar chapa com Lula e Alckmin

A aliança dos sonhos de membros das cúpulas das duas agremiações partidárias tem o tempo como principal empecilho

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Marcelo Aprígio

Publicado em 04/11/2021 às 12:16 | Atualizado em 04/11/2021 às 12:17
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A corrida eleitoral pela sucessão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em 2022, pode fazer surgir uma aliança até pouco tempo inimaginável capaz de unir Lula (PT) e Geraldo Alckmin (ainda no PSDB). As articulações para viabilizar a chapa com os adversários históricos, que são capitaneadas por lideranças do PT e PSB, foram reveladas pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

Para avançar, porém, socialistas e petistas precisam convencer Lula e Alckmin de que a parceria pode funcionar, principalmente caso saiam vitoriosos das urnas. Além disso, PT e PSB ainda precisam formalizar uma aliança e fazer o anúncio que a vaga para vice-presidente ficaria com o partido do governador Paulo Câmara e do prefeito João Campos.

Alckmin no PSB

Alckmin também precisaria de filiar ao PSB, o que não seria difícil, já que nutre boa relação com a legenda em São Paulo, sob a liderança de seu ex-vice-governador Márcio França. Atualmente, o tucano está em conversas adiantadas para disputar o governo de São Paulo pelo PSD, partido de Gilberto Kassab.

A aliança dos sonhos de membros das cúpulas das duas agremiações partidárias ainda tem o tempo como principal empecilho. As eleições ocorrem daqui a menos de um ano.

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