De olho em 2022, lideranças de PT e PSB tentam viabilizar chapa com Lula e Alckmin
A aliança dos sonhos de membros das cúpulas das duas agremiações partidárias tem o tempo como principal empecilho
A corrida eleitoral pela sucessão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em 2022, pode fazer surgir uma aliança até pouco tempo inimaginável capaz de unir Lula (PT) e Geraldo Alckmin (ainda no PSDB). As articulações para viabilizar a chapa com os adversários históricos, que são capitaneadas por lideranças do PT e PSB, foram reveladas pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
- João Campos teria dito a Lula que não será empecilho para aliança entre PSB e PT nas eleições 2022
- PSB e PT vão do ódio fingido ao amor de ocasião desde 2012 em Pernambuco
- "Caminho do PP em 2022 é ao lado do PSB", diz Romero Albuquerque ao reafirmar apoio do partido à Frente Popular
- Após encontro de João Campos e Lula, PT vai voltar para as gestões do PSB? Entenda
- Eriberto Medeiros diz que conversa diretamente com Paulo Câmara sobre filiação ao PSB
- José de Abreu: 'É grande a possibilidade de o PSB assumir a vice do Lula'
- Com filiação ao Podemos e lançamento de livro, Sergio Moro entra de vez nas Eleições 2022 contra Lula e Bolsonaro
- Analista prevê queda de Lula nas pesquisas com avanço da terceira via e diz que eleição será decidida no Sudeste
Para avançar, porém, socialistas e petistas precisam convencer Lula e Alckmin de que a parceria pode funcionar, principalmente caso saiam vitoriosos das urnas. Além disso, PT e PSB ainda precisam formalizar uma aliança e fazer o anúncio que a vaga para vice-presidente ficaria com o partido do governador Paulo Câmara e do prefeito João Campos.
Alckmin no PSB
Alckmin também precisaria de filiar ao PSB, o que não seria difícil, já que nutre boa relação com a legenda em São Paulo, sob a liderança de seu ex-vice-governador Márcio França. Atualmente, o tucano está em conversas adiantadas para disputar o governo de São Paulo pelo PSD, partido de Gilberto Kassab.
A aliança dos sonhos de membros das cúpulas das duas agremiações partidárias ainda tem o tempo como principal empecilho. As eleições ocorrem daqui a menos de um ano.