Eleições 2022

Apesar de Marília Arraes, PT-PE garante ao PSB que Lula só terá um palanque no Estado: o de Danilo Cabral

Uma comissão eleitoral do PT esteve reunida com o governador Paulo Câmara no Palácio do Campo das Princesas

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Mirella Araújo

Publicado em 24/03/2022 às 20:03 | Atualizado em 24/03/2022 às 20:07
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O presidente do PT de Pernambuco, o deputado estadual Doriel Barros, esteve na manhã desta quinta-feira (24), com o governador Paulo Câmara (PSB), e uma comissão que trata sobre o debate eleitoral no partido,  formada pela deputada estadual Teresa Leitão e pelo ex-presidente do PT Recife Oscar Barreto. Os petistas reafirmaram o compromisso de apoiar a pré-candidatura a governador do deputado federal Danilo Cabral.

Na conversa, também foi enfatizado que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) só terá um palanque no Estado. Com a saída da deputada federal Marília Arraes, o partido terá que deixar claro para a militância e para os eleitores, quem será o candidato de Lula ao Governo de Pernambuco. Esse foi o primeiro encontro entre os partidos, desde que a parlamentar se recusou a ser a candidata ao Senado na chapa da Frente da Popular, acusando o partido de fazer negociações em seu nome, sem autorização.

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“Qualquer um que queira votar no presidente, vai poder votar nele. Ninguém vai impedir ninguém de votar no presidente Lula, agora outra coisa é ter a presença dele na chapa que vai estar em disputa. O apoio e a afirmação do presidente Lula é o que conta para o eleitor e ele já deixou muito claro que só terá uma chapa em Pernambuco”, afirmou Doriel Barros.

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“Nós do PT, vamos trabalhar para que a nossa militância tenha clara a posição partidária e orientação política pelo presidente Lula e da direção nacional, em relação ao projeto político em debate, que é o deputado federal Danilo Cabral para governador, sendo apoiado pelo presidente”, completou Barros.

Sobre a conversa com Paulo Câmara, o dirigente petista disse que não foram colocados nomes na mesa para o Senado, mas que as conversas vão continuar. Com o tom de que a construção será sobre “o que for melhor para Lula e para eleição de Danilo Cabral”, a vaga de vice, antes refutada nos debates, passou a ser uma possibilidade real em nome de um projeto maior de alianças.

“A gente nunca colocou os espaços como questão de imposição, de que ou é assim ou estamos fora. Nem mesmo quando indicamos o senador Humberto Costa para governador. É claro que não vamos avaliar o que é melhor somente para o PT, mas o conjunto das forças que estão compondo a Frente Popular”, explicou Doriel.

 

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