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Marília Arraes promete criar a Casa da Mulher Pernambucana

O projeto prevê a criação de 15 unidades que funcionarão como centros integrados interdisciplinares

Mirella Araújo
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Mirella Araújo
Publicado em 28/04/2022 às 16:35
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"A atenção à mulher tem que ser tratada de forma diferenciada porque, infelizmente, é algo que foi relegado a segundo plano ao longo de nossa história", disse Marília - FOTO: GUGA MATOS/JC IMAGEM
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Com uma proposta voltada para a população feminina, a pré-candidata a governadora pelo Solidariedade, a deputada federal Marília Arraes, apresentou nesta quinta-feira (28), uma proposta para criação de 15 centros integrados interdisciplinares oferecendo de saúde, educação, formação profissional e acesso a serviços sociais.

A iniciativa, chamada de Casa da Mulher Pernambucana, fará parte do programa de governo da parlamentar e prevê a criação de 12 unidades para atender as mulheres que residem nas regiões do interior do Estado e três centros na Região Metropolitana do Recife. 

"A população de Pernambuco é de pouco mais de 9 milhões de habitantes. Deste total, cerca de 52% são mulheres. A atenção à mulher tem que ser tratada de forma diferenciada porque, infelizmente, é algo que foi relegado a segundo plano ao longo de nossa história. Nós vamos criar uma estrutura de apoio que vai proporcionar cuidados globais para as pernambucanas", declarou Marília.

"Nossa ideia é oferecer desde o suporte aos serviços de atenção básica à gestante, como uma forma de dar suporte aos municípios, até a criação de uma grande rede de apoio ao empreendedorismo, a capacitação profissional e a saúde mental”, explicou.

De acordo com a proposta,  as gestantes que fazem pré-natal em seus municípios de origem, por exemplo, poderão contar com uma estrutura clínica para a realização de exames como ultrassom e outros, que muitas vezes não são disponibilizados nos serviços de atenção básica municipal e acabam colocando a saúde da mãe e do bebê em risco. Essas mulheres poderão, ainda, optar por ter seus bebês em espaços peri-hospitalares com todo o suporte de uma equipe especializada.

“Hoje temos altos índices de cesarianas em Pernambuco. Muitas vezes isso acontece por falta de opção. Uma vez acompanhadas, com um esquema eficiente de pré-natal, com o exames necessários em mãos e as condições clínicas que indiquem o parto normal, essas mulheres poderão ser assistidas nestas unidades especializadas no parto humanizado. Isso desafogará o sistema hospitalar e não teremos mais mulheres sofrendo, de um lado para o outro, de município em município, tentando parir e enfrentando as dificuldades de um sistema de regulação de vagas que não está sendo eficiente”, destacou.

A Casa da Mulher Pernambucana também oferecerá acesso aos serviços de assistência social, combate à violência, atenção à saúde mental e programas para inserção da mulher no mercado de trabalho, empreendedorismo, geração de emprego e renda. “Vamos cuidar da mulher como um todo. Assim a gente vai diminuir as desigualdades e ampliar a participação e o protagonismo feminino em nossa sociedade”, completou.

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