Eleições 2022

PSC se une a Miguel Coelho, mas Anderson Ferreira demonstra que não vai desistir da sigla: 'as convenções são só em agosto'

Até o início deste ano, o irmão de Anderson, o deputado federal André Ferreira (PL), presidia o PSC em Pernambuco, mas optou por tentar a reeleição no partido do gêmeo

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Renata Monteiro

Publicado em 09/05/2022 às 19:48 | Atualizado em 09/05/2022 às 19:56
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Menos de uma semana após o anúncio de que o PSC apoiaria a postulação de Miguel Coelho (UB) ao Governo de Pernambuco, o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes e também pré-candidato a governador, Anderson Ferreira (PL), evitou comentar a aliança durante coletiva de imprensa convocada por ele na tarde desta segunda-feira (9). Até o início deste ano, o irmão de Anderson, o deputado federal André Ferreira (PL), presidia o PSC em Pernambuco, mas optou por tentar a reeleição no partido do gêmeo. O pai deles, o deputado estadual Manoel Ferreira, e o cunhado, o vereador do Recife Fred Ferreira, também fizeram o mesmo caminho.

A reunião com representantes dos veículos de imprensa do Estado foi convocada por Anderson para tratar de assuntos relacionados ao seu plano de governo. Na ocasião, no entanto, ele foi questionado sobre o novo posicionamento do PSC na corrida eleitoral local, mas não quis se aprofundar no tema.

"As convenções vão ocorrer em agosto. Faltam três meses pela frente. Tem que dar tempo ao tempo, dar passo a passo", disse o pré-candidato do PL ao Palácio do Campo das Princesas, dando a entender que ainda haveria espaço para negociar com o partido até as convenções partidárias.

No último dia 5, a equipe de Miguel Coelho declarou que o postulante conta agora com o apoio do PSC. A união estaria sendo discutida há cerca de um mês e sacramentada na última semana.

"A gente ficou muito feliz com a chegada do PSC, que é mais um partido para reforçar a nossa campanha. Além de toda a estrutura partidária, tempo de televisão, ele também traz questões ideológicas do seu estatuto partidário para o nosso programa de governo. A gente fica animado, porque em um momento como esse, de definições daqui até a convenção, se continuarmos recebendo apoios partidários isso mostra a nossa competitividade, a nossa viabilidade e como a nossa pré-candidatura ao governo tem conseguido atrair não só forças políticas, mas partidárias", disse Miguel, à época.

Além do PSC e do União Brasil, Miguel recebeu, até o momento, o apoio do Podemos à sua pré-candidatura. Anderson, por sua vez, ainda não formalizou aliança com nenhuma agremiação.

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