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BOLSONARO NO FLOW: Presidente diz que 'Lula e Alckmin é 'Marcola e Beira-Mar se unindo'

Veja o que Bolsonaro disse no Flow sobre Lula

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Cássio Oliveira

Publicado em 09/08/2022 às 10:49
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Durante participação no Flow Podcast, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), comparou a aliança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) com a união entre os narcotraficantes 'Marcola' e 'Fernandinho Beira-Mar'.

"Lula e Alckmin é Marcola e Beira-Mar se unindo para combater o narcotráfico no Brasil. Querem voltar à cena do crime", afirmou Bolsonaro no Flow Podcast, nessa segunda (8).

Bolsonaro ironizou Alckmin apoiando Lula e comentou sobre um possível sentimento 'anti-petista' que, segundo ele, dominou o país. "Agora você vê o Alckmin lá: 'Lula, Lula', pô, eu fiquei com vergonha", declarou.

No Flow, Bolsonaro também disse não estar "interessado" em em um cargo que conceda imunidade ou uma possível blindagem caso perca as eleições presidenciais em 2022. A ideia de criar um cargo de "senador vitalício" para ex-presidentes chegou a ser articulada por políticos do Centrão.

"Não estou interessado nisso. Vão dizer que eu estou pedindo arrego, que eu 'peidei na farofa'. Não tenho interesse. O que eu não quero é meu país indo pra esquerda, que embarque no trenzinho Cuba Chile, Venezuela, Colômbia", afirmou Bolsonaro no Flow Podcast.

China

Jair Bolsonaro disse, ainda, que a China "precisa muito mais" do Brasil na relação comercial entre os países. "A China precisa da gente. Sem nós, eles passam fome", afirmou o presidente.

O presidente e auxiliares têm histórico de declarações contra o País. Bolsonaro chegou a insinuar que o vírus da covid-19 foi fabricado na China, enquanto o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comparou a pandemia ao acidente nuclear de Chernobyl, acusando o gigante asiático pela disseminação da doença. O então embaixador chinês no Brasil, Yang Wamming classificou a fala do parlamentar como "insulto maléfico".

Questionado se comentários depreciativos em relação ao regime chinês não prejudicavam os vínculos diplomáticos, Bolsonaro reiterou o discurso de dependência da nação asiática. "Mas a China vai comprar de quem? Quando eu atingi a China, quando eu ataquei o regime chinês?", questionou.

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