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Miguel Coelho propõe agregar o transporte alternativo em plano de mobilidade

Entrevistado na série de sabatinas da Rádio Jornal, Miguel Coelho (UB) propôs a integração do sistema de transporte alternativo ao plano de mobilidade da Região Metropolitana do Recife

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Augusto Tenório

Publicado em 12/08/2022 às 11:58 | Atualizado em 12/08/2022 às 12:03
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Entrevistado na série de sabatinas da Rádio Jornal, Miguel Coelho (UB) propôs a integração do sistema de transporte alternativo ao plano de mobilidade da Região Metropolitana do Recife. Além disso, ele defendeu a estadualização do metrô para uma nova concessão integrada na RMR.

Para o candidato, a solução da mobilidade é um sistema integrado. Miguel Coelho acusa a atual gestão de hipocrisia, no sentido de que ignora o transporte alternativo de vans e kombi em Jaboatão e Paulista é utilizado em larga escala nos municípios.

"Precisamos enxergar os alternativos e complementares como parte do sistema para alimentar os corredores de ônibus que, por si, podem alimentar as linhas de metrô. Precisamos ampliar o metrô, na RMR, precisamos chegar até Vitória e Goiânia, tendo o Recife como base central", afirma.

Nesse sentido, ele foi questionado sobre a falta de infraestrutura, e até mesmo espaço na cidade, para expansão do metrô na Região Metropolitana do Recife. Miguel Coelho rebate: "O metrô não precisa ir por cima, vai por baixo. No mundo todo o metrô é submerso, dá pra fazer".

A ideia do candidato é fazer um sistema complementar outro, mas afirma que não pretende liberar transporte de vans, kombis etc. Miguel propõe uma organização legalizada, no padrão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Miguel Coelho também propôs uma revisão nos contratos com o Grande Recife ou a Urbana, afirmando que só há contrato para 25% dos ônibus, enquanto os outros 75% operam 'de forma precária'. "Nem o estado manda nem o empresário se sente na obrigação de fazer", comenta.

O candidato ao Governo de Pernambuco ainda citou ameaças de morte quando propôs a troca da concessionária de transporte municipal em Petrolina. Afirmou que, na cidade, mesma empresa de ônibus prestava o serviço com carros sucateados por quatro décadas.

"Petrolina tinha há 40 anos a mesma empresa de ônibus, com carros sucateados. Eu fui ameaçado de morte, meu secretário [José Carlos Alves] levou tiro, mas fizemos a concessão. Trocamos a empresa velha por uma nova, saímos de 53 ônibus para mais de 80 e reduzimos a tarifa em R$ 0,20", disse.

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