ELEIÇÕES 2022

Sabatina Rádio Jornal: Teresa Leitão defende projeto lulista no Senado

A deputada estadual afirmou que investirá no 'bom debate e no bom combate' e reafirmou atuação integrada ao projeto lulista

Augusto Tenório
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Augusto Tenório
Publicado em 22/08/2022 às 13:32 | Atualizado em 22/08/2022 às 13:32
Mariana Leal/Divulgação
Teresa Leitão (PT), candidata ao Senado pela Frente Popular - FOTO: Mariana Leal/Divulgação
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Candidata ao Senado pela Frente Popular, Teresa Leitão (PT) defendeu a atuação da Câmara Alta como uma casa legislativa responsável por grandes debates. A deputada estadual afirmou que investirá no 'bom debate e no bom combate' e reafirmou atuação integrada ao projeto lulista.

"87% dos senadores de Pernambuco se elegeram em conjunto com o governador. A Câmara dos Deputados é mais efervescente, o Senado é mais 'tranquilo' nesse aspecto. (...) Atribuo isso também à desinformação, tenho levado às minhas bases o discurso de que o Senado tem um papel a cumprir no aperfeiçoamento da democracia", disse Teresa Leitão.

Ela forma a chapa de Danilo Cabral (PSB), candidato ao Governo de Pernambuco, e Luciana Santos (PCdoB), atual vice-governadora que tenta recondução ao cargo. A chapa é apoiada oficialmente por Lula (PT).

A candidata afirmou trabalhar na sua campanha a representação municipalista, destacando a importância das emendas parlamentares em cada local. Teresa Leitão classificou a reforma do sistema nacional de educação, com atenção às condições dadas aos municípios para oferecer creches. Ela também defendeu a reforma tributária.

Teresa Leitão também afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito aproximou a população do funcionamento do Senado. "Mas vamos aproximar com debates menos negativos", disse. A candidata também afirmou que vai vincular sua atuação no plano de ação de um eventual Governo Lula. 

Marcus Mendes/Divulgação
Na chapa de Danilo estará Teresa Leitão no Senado e Luciana Santos na vice - Marcus Mendes/Divulgação

Teresa Leitão, durante a pré-campanha, direcionou críticas a adversários como André de Paula (PSD) e Paulinho da Força (SD) pelas suas votações na Câmara, contrárias à esquerda. A candidata foi questionada sobre o porquê de criticar os adversários, mas poupar Danilo Cabral, a despeito da votação do socialista pelo impeachment.

A candidata firma que essa foi a única coincidência de voto e que a situação já foi resolvida em 2018. Ela afirma que Danilo Cabral, segundo ranking do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, atua 100% a favor dos trabalhadores. "Não são críticas pessoais. (...) Quem votou a vida toda com Bolsonaro é responsável pela reforma trabalhista e da previdência, além da falta de comida no prato", disse.

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