A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) adiou, para esta terça-feira (7), às 14h30, a instalação da primeira sessão ordinária da 20ª Legislatura. O adiamento ocorreu devido as fortes chuvas registradas desde a madrugada desta segunda-feira (6), na Região Metropolitana do Recife.
A expectativa não é só referente ao retorno dos trabalhos deliberativos dos parlamentares, que a partir de agora será totalmente presencial, mas sobre como será o desenho da Casa diante do governo de Raquel Lyra (PSDB). Esse formato será observado a partir da escolha das lideranças e das comissões.
Na cerimônia de posse dos 49 deputados estaduais, na última quarta-feira (1º), a governadora de Pernambuco oficializou a indicação do deputado estadual Izaías Regis (PSDB) para a liderança da bancada governista.
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Já a escolha para o líder ou a líder da bancada de Oposição, ainda está em discussão. Nas últimas semanas o nome do deputado estadual João Paulo (PT) tem sido o mais cotado para o cargo, mas as conversas devem ser intensificadas em conjunto com o PV e o PCdoB, que fazem parte da federação com a sigla petista, e com o PSOL e o PSB também.
A novidade fica por conta da oficialização, após aprovação da mudança no Regimento Interno da Alepe, da bancada independente, cujo o cargo de líder tem sido pleiteado pelo deputado estadual Renato Antunes (PL)
Nesta segunda-feira, o bloco independente ganhou a adesão do Solidariedade, partido que disputou o segundo turno as eleições majoritárias em 2022, com a ex-deputada federal Marília Arraes. A confirmação foi feita pelo deputado estadual Luciano Duque, escolhido para ser o líder do partido na Casa.
Existe ainda uma expectativa de que o União Brasil também faça parte da bancada independente, mesmo tendo apoiado Raquel Lyra no segundo turno das eleições.
A partir da indicação das lideranças, os deputados estaduais vão formalizar a composição das comissões parlamentares. A presidência da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCJ) tem entre os nomes cotados, Waldemar Borges (PSB) e Antônio Moraes (PP).
Para a Finanças, o PSDB vai deverá indicar a deputada Débora Almeida. Na Comissão de Direitos Humanos o entrave deverá ficar entre o PSOL, com a deputada Dani Portela, e a bancada evangélica liderada pelo PP.
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