Durante uma reunião com jornalistas na manhã desta quinta-feira (06), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre a escolha para substituir o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF) que antecipou sua aposentadoria em um mês.
Para Lula, a escolha ainda não tem uma data certa para que ele faça a indicação formal de quem será o substituto:
Lula foi enfático em dizer que sua indicação não será pautada em pessoas que ele poderia pedir favores:
"O nome que eu indicar certamente será um nome que vai fazer Justiça ao povo brasileiro. Eu jamais indicaria um Ministro da Suprema Corte por conta de precisar dele, de algum favor. Não foi assim com nenhum que eu indiquei e não será assim daqui pra frente", completou.
Um dos nomes mais cogitados pela imprensa é o do advogado pessoal de Lula, Cristiano Zanin. Ele foi responsável pela defesa do presidente nos processos da Operação Lava Jato, que culminou na anulação das acusações contra o petista, fazendo com que sua candidatura fosse viável em 2022.
"Hoje, se eu indicasse o Zanin, todo mundo compreenderia que ele merecia ser indicado. Tecnicamente, ele cresceu de forma extraordinária. É meu amigo, meu companheiro, como outros são meus companheiros".