"A alta taxa de desemprego é um reflexo direto da má gestão" diz Tecio Teles em encontro com apoiadores
Em encontro com apoiadores, Tecio Teles diz que Recife é a 2ª maior capital do Brasil em taxa de desemprego e propõe mudanças na economia

Nesta quarta-feira (2), o candidato à Prefeitura do Recife pelo Partido Novo, Tecio Teles, comentou em encontro com apoiadores sobre o índice de desemprego na capital pernambucana. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), referente ao 2º trimestre de 2024, Recife é a 2ª maior capital do Brasil em taxa de desemprego, “evidenciando a grave situação do mercado de trabalho local”, afirma.
Tecio considera essa informação uma “confirmação” do que tem abordado em sua campanha. “A cidade está estagnada economicamente, e a falta de políticas públicas voltadas ao empreendedorismo e à criação de empregos tem resultado em uma crise prolongada.”
“A alta taxa de desemprego é um reflexo direto da má gestão que afasta investimentos e sufoca os pequenos e médios empreendedores, que são os grandes geradores de empregos”, aponta Teles. Seu programa de governo propõe a desburocratização do setor público e o incentivo ao empreendedorismo, visando um ambiente “mais favorável para novos negócios”.
Entre as propostas, estão a simplificação dos processos para abertura de empresas, o estímulo a startups e a criação de um programa municipal de qualificação profissional para jovens e adultos.
“A solução para o desemprego não virá de medidas paliativas, mas sim de uma reestruturação completa na forma como o poder público lida com a economia. Precisamos deixar de ser uma cidade que desestimula a produção e nos tornarmos uma capital inovadora, que valoriza o empreendedor e atrai investimentos. O maior programa social é a geração de empregos”, reafirma o candidato.
Políticas para mulheres
Tecio, em outro encontro com apoiadores na manhã desta quarta, enfatizou a importância de propostas para a segurança pública, destacando que devem promover respeito e combater a violência contra mulheres, crianças e adolescentes.
As propostas incluem a criação de Núcleos de Mediação e Pacificação de Conflitos, apoio a vítimas de violência e ampliação do atendimento ginecológico nas unidades de saúde.
“Precisamos reconhecer que as políticas voltadas para as mulheres não são apenas uma questão de justiça social. Apesar dos avanços, ainda enfrentamos desafios imensos, como a desigualdade salarial, a violência de gênero e a falta de representação em espaços de decisão. Quando damos às mulheres as ferramentas e oportunidades que elas merecem, todos ganhamos. O empoderamento feminino impulsiona o crescimento econômico, a saúde e a educação, criando uma sociedade mais justa para todos”, complementou.