Zeca Baleiro chega amanhã para cumprir sua mini-turnê de shows na Caixa Cultural, de quinta a domingo. Para marcar a data, o Social1 fez uma mini-entrevista com o cantor que não poupou papas na língua e confessa que já teve vergonha de querer ser ator.
Reggae, rock, blues, forró, músicas líricas, crônicas bem humoradas e críticas, enfim, você supera rótulos. Nesse show é o seu lado intérprete que prevalece?
É e não é, porque canto bastante coisa autoral. Digamos que é meio a meio. Mas como pouco toco nesse show, deixo o intérprete aflorar mais. Já tive vergonha de querer ser cantor. Minha geração (e minha turma estética) achava careta "cantar bem", tendia mais ao primal do rock, ao tosco do punk, essas coisas. Hoje, não tenho mais turma, minha turma sou eu. Então posso dar vazão ao meu lado Nelson Gonçalves...
Quando percebeu esse talento?
De cantar? Há pouco tempo, confesso. Pelo que falei acima, mas também por insegurança, demorei a me assumir como cantor.