O Baile dos Artistas deste ano foi chochinho. Era o que se comentava na 38ª edição do tradicional baile, que ocorreu sexta (22), no Clube Português. Pelos camarotes não havia a movimentação comum aos outros anos; de cima, via-se na pista alguns buracos, e era tranquilo andar por ela - inclusive chegar à passarela acoplada ao palco.
Cogitava-se se a crise econômica seria o motivo da menor adesão ao baile. Por outro lado, as atrações não tinham tanto peso quando nas festas dos anos passados - a citar: Calypso, Daniela Mercury, Preta Gil, Valesca, É o Tchan, Alcione... Neste ano, depois do show das Asas da América e um intervalo grande sem som algum, a cantora Alinne Rosa levantou o público. O show da baiana, no entanto, não chegou a uma hora de duração.
Após ela, a bateria da Gigantes do Samba esquentou os foliões para a atração principal: o projeto Axé 90, reunindo Alobened (ex-Bamdamel), Reinaldo (ex-Terra Samba) e Ninha (ex-Timbalada). Cada um fez um minishow. Alobened, a primeira, cantou clássicos como Faraó Divindade do Egito, quando já eram 2h. Já Reinaldo preferiu começou com uma música de fora da faixa axé 90: Coração, de Dorgival Dantas.
No quesito reunião de políticos, pelo qual também é tradicional, o Baile dos Artistas foi magrinho. O prefeito Geraldo Julio comandou camarote. O vice-governador Raul Henry, os secretários Márcio Stefani, Felipe Carreras e Marcelo Canuto estavam nele. O governador Paulo Câmara, que nem em 2015, não foi.
Outro camarote reunia os deputados Mendonça Filho e Augusto Coutinho. O deputado Jarbas Vasconcelos não foi devido à recomendação médica. Carlos Augusto Costa, do PV, circulou pelos camarotes e pela pista com camisa verde, ao lado do correligionário Eurico Freire, vereador do Recife.
Já no que diz respeito à fantasia, nenhuma outra bateu a de Robson Chagas, acima, na sua releitura de um carcará. Veja nossa galeria, com fotos de Dayvison Nunes/JC Imagem: