Homens se reinventam na barbearia

ROMERO RAFAEL
Publicado em 10/08/2018 às 11:46
Barbeiros em ação no Monde Design Urbain - Foto: Dayvison Nunes / JC Imagem


Barba, cabelo e bigode nunca estiveram tão em alta. E não é por modismo. No Recife, mesmo, desde 2014 que as novas barbearias representam um filão de negócios. É que, para além da cenografia (na maioria das vezes explorando elementos ligados ao que o senso comum entende por masculinidade) e da oferta de cervejas, bilhar e edições da Playboy (como iscas para atrair os homens, muitas vezes camuflando os seus interesses), a vaidade entre eles e a vontade de se cuidar são o que, de fato, impulsionam esse mercado.

Segundo a Associação Brasileira de Franchising, 30% do faturamento no segmento de saúde, beleza e bem-estar já diz respeito ao setor masculino. E pesquisa do Euromonitor International estima que, até 2019, crescerá 7,1% ao ano. A empresa de inteligência estratégica de mercado já divulgou que o setor de beleza masculina dobrou nos últimos cinco anos, no Brasil. As razões para isso? Quem sabe as discussões sobre uma nova masculinidade; quem sabe a supervalorização da imagem; quem sabe a descoberta do autocuidado...

Se nas barbearias antigas a ideia era aparar o que é da natureza dos homens - o cabelo e os pelos no rosto -, as novas têm ajudado homens a encontrarem suas identidades, incentivando o cuidado consigo e a redescoberta do próprio estilo e da própria beleza. O fazer a barba tornou-se tanto um estudo de visagismo - ao passo que o barbeiro estuda formato de rosto, disponibilidade de pelo, corte de cabelo e desejo do cliente -, quanto um momento pra relaxar, uma vez que o processo - a depender da barbearia - pode contemplar até massagem facial, para tirar estresse.

O Social1 esteve no Monde Design Urbain, localizado no Paço Alfândega, no Recife, e conversou com os barbeiros Rodrigo Campos e Jaderson Cavalcante. Assista a vídeo e veja galeria de imagens:

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