Com mais de 3 horas de show, com direito a muita bandeira do arco-íris e axé, a baiana Daniela Mercury sacudiu a 43ª edição do Siri na Lata, nesta sexta-feira, no Clube Português. Ativista da causa LGBT, Daniela trouxe protesto e um grande publico de fãs e simpatizantes ao movimento, que tomaram a pista do clube.
Antes dela, o dj Aslan Cabral já esquentava o salão. Almir Rouche, um senhor anfitrião, segurou o bastão e foi responsável por misturar o frevo a outros ritmos no palco e dar uma cara mais eclética ao baile.
Por lá passaram do pop-brega de Romero Ferro ao samba de Gerlane Lops, a homenageada deste ano do Carnaval do Recife. Destaque para a apresentação de DudaBeat, curtinha, mas ovacionada.
Daniela subiu ao palco convidada por Caio Braz, apresentador do GNT e filho de Paulo, um dos organizadores da festa. Chegou com seu axé, cantou, dançou, interagiu e militou. “O bloco se reencontrou com a sua origem, que é a luta contra a ditadura desde 1976. A gente vem cada vez mais privilegiando as minorias. E essa é a mensagem que a gente quer passar, de amor e liberdade”, disse Caio, que está na cidade acompanhado de amigos e da cunhada de Ivete Sangalo, Lívia Cady.
Depois de Daniela, com o dia quase já claro, foi a vez do Samba do Preto Velho animar os resistentes, que não queriam arredar o pé.
Outrora super concorridos, cheios de convidados “polêmicos” (que eram atrações à parte), políticos e gente da sociedade, os camarotes do Clube Português não “bombaram”. Lá de cima dava pra ver a animação da pista sem concorrência. Muita gente subia só pra dar uma refrescada. A área, que existe há três anos, divide o lugar com o espaço open-bar. Registrados nomes como Antônio Lavareda e Cacyone Gomes, Jarbas e Jarbinhas Vasconcelos, Silvio e Luciano Meira, fora os amigos e convidados dos anfitriões da festa. Veja mais na galeria abaixo.