Uma pneumonia levou, nesta quinta-feira (19), o artista plástico Francisco Brennand, aos 92 anos. Brennand morreu às 11h, no Real Hospital Português, área central do Recife. Um dos maiores artistas pernambucano. Um criador, um visionário. Um vanguardista. Brennand não só tinha talento, mas deixou um legado para a cidade, com inúmeras obras.
Em uma das suas entrevistas para o Social1, o artista confidenciou ter medo de morrer e do que poderia ocorrer aos seus. Disse achar a morte uma violência: “A morte é a sensação violenta da vida; é o contrário da vida”. E também discordou das cerimônias mortuárias. Até deixou em testamento que queria ser cremado, sobretudo por causa da sua relação com o fogo. Sobre desejos póstumos, sonhava na manutenção da Oficina e da obra que lá está. “É o meu legado”.