Foi lançado nesta segunda-feira (28), Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, o curta-metragem "Eu não Quero um Filho Gay", gravado no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), na rua da Aurora, região central do Recife. Trata-se de um vídeo-performance manifesto contra o preconceito, dirigido por Marcone Félix, com as artistas trans Rayssa Carraro e Raquel Simpson mais o bailarino Alex Carvalho.
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Baseado em fatos reais, "Eu não Quero um Filho Gay" relembra a história de um jovem que, após um desabafo em suas redes sociais sobre o preconceito sofrido pela sua família, é encontrado morto em seu quarto com sinais de enforcamento.
A sinopse é trágica, mas é real. De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2018, houve um aumento de 284% nos casos de suicídio na comunidade LGBTQIA+. Trata-se da 4ª principal causa de morte no Brasil entre jovens de 15 a 29 anos, segundo dados do Ministério da Saúde.
Conforme informações da revista científica norte-americana Pediatrics, a comunidade LGBTQIA+ tem seis vezes mais chance de interromper a vida. Principalmente, quando convivem em ambientes hostis à sua orientação sexual ou identidade de gênero.
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