O artista plástico Carlos Pragana é um dos nomes mais respeitados do cenário contemporâneo. Nas suas obras, cores, sentimentos e até provocações. Nesses 18 meses, permaneceu pintando muito no seu ateliê, dentro de sua casa no Pina.
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Agora, vacinado com as duas doses, permite-se a colocar em realidade o que até então era sonho. Ele, assim como todos, quer dias melhores. "Precisamos virar essa pandemia", começa, sentado numa chaise de zebra, entre papeis, tintas e telas.
Para ele, foram dias difíceis. Chegou a ser internado por três dias e viu a mesma situação com pessoas da sua família, mas nem por isso desanimou. "Nunca produzi tanto. Teve muitos pedidos de obras", explica. "As pessoas aproveitaram o período em casa para reformar as residências", conta.
Neste período, também experimentou novas habilidades, criou, fez tentativas... No final do ano, quer, com todo o cuidado, mostrar algumas novidades. Por enquanto, algo ainda pétit-comité, com, claro, todas as seguranças, mas o artista garante que, em 2022, vem com inéditas em grande estilo. "Há muito tempo venho pensando nisso e chegou a hora de mostrar", acredita.