Guarde esse nome: Rebeca Andrade. A ginasta responsável pela medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio 2020 representou lindamente o país na competição. Ao som de 'Baile de Favela', a ginasta conquistou o mundo - e os jurados - na competição, e já é um dos grandes nomes da modalidade.
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Conhecida como a 'Daianinha de Guarulhos', Rebeca Andrade começou a carreira em um projeto social Iniciação Esportiva de Guarulhos, São Paulo. Tudo começou muito cedo, aos 4 anos de idade, incentivada principalmente pela mãe, Rosa Rodrigues, hoje com 51 anos.
A matriarca é mãe de Rebeca e outros sete filhos, e já comentou sobre ter enfrentado dificuldades para manter a jovem no esporte. No início, ela atuava como empregada doméstica, mas em um dado momento a jovem precisou parar de treinar por conta das condições financeiras.
O devido retorno aconteceu, e desde então Rebeca Andrade não faltou mais. Eram dois ônibus até o local dos treinos, ou então 2h andando a pé. Ao todo, foram 5 anos treinando - de 2005 a 2010 - no ginásio de Guarulhos.
Todo o esforço vindo da família e também dos treinadores - que se revezavam para levá-la aos treinos - valeram e muito a pena. A ginasta conseguiu se classificar em três finais, incluindo a do solo, que ficou conhecida pela escolha do funk 'Baile de Favela' na apresentação.
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