CINEMA

Entenda as principais polêmicas envolvendo os filmes do caso Richthofen

Dois filmes lançados na Prime Video contam versões diferentes sobre crime que chocou o país

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Cadastrado por

Augusto Tenório

Publicado em 26/09/2021 às 17:56 | Atualizado em 29/09/2021 às 18:06
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Estrou há pouco, na Amazon Prime Video, os dois filmes sobre o caso Suzane von Richthofen. O crime, que chocou o país nos anos 2000, foi destrinchado em dois longas produzidos simultaneamente, que apresentam pontos de vista diferentes sobre o crime.

Além de Suzane e dos pais, havia outro membro na família: Andreas von Richthofen. Na época do crime, o jovem tinha apenas 15 anos de idade.

A polêmica sobre a produção, assinada pelo diretor Maurício Eça e estrelada por Carla Diaz, começou antes da estreia. Quando os filmes foram anunciados, internautas apontaram que os títulos poderiam, de certa forma, reverenciar os criminosos.

Suzane von Richthofen foi condenada a 39 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado no caso do assassinato dos seus pais, Marísia e Manfred Albert von Richthofen. A mesma condenação foi dada ao namorado da vítima Daniel Cravinhos. Já o irmão do rapaz, Cristian, foi condenado a 38 anos.

Um dos filmes, A menina que matou os pais, é feito sob o ponto de vista dos depoimentos de Daniel Cravinhos. Já o outro, O menino que matou meus pais, é contado a partir do depoimento de Suzane. Apesar da polêmica inicial, houve quem defendesse a produção, alegando que gostariam de entender, pelo cinema, um dos mais famosos crimes nacionais.

"Quando decidimos fazer os dois, percebemos que cada depoimento tem uma nuance. Há histórias que aparecem em um filme, mas não em outro. Cada um resolveu contar uma narrativa que defenda a sua verdade. Então, construímos esses dois longas como um quebra-cabeça que se encontra", comentou o diretor ao Estadão.

Outro ponto de polêmica foi a questão dos direitos autorais, Internautas questionaram se Suzane von Richthofen e os demais envolvidos poderiam receber alguma parte dos lucros do filme. Segundo Carla Diaz, que interpreta a mulher nos longas, isso não vai acontecer.

"Os envolvidos no caso real não têm participação alguma na produção dos filmes. Ou seja, eles não têm participação em direitos autorais e em qualquer tipo de lucro. Eles também não têm participação artística. Não houve isso", garantiu a ex-BBB.

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