True Crime

Cenas do assassinato dos Richthofen foram marcadas por dois dias de tensão e silêncio

Marcelo Braga, produtor da Santa Rita Filmes, conta que o silêncio rondava toda a equipe durante as filmagens

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Agnes Vitoriano

Publicado em 10/10/2021 às 17:20
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Um dos maiores sucessos na plataforma de streaming da Amazon Prime, "O Menino Que Matou Meus Pais" e "A Menina Que Matou os Pais" alavancou o interesse do público sobre o assassinato dos pais de Suzane Von Richthofen, de autoria da própria filha, e que chocou o Brasil no início dos anos 2000.

Repleto de cenas tensas, a interpretação de Carla Diaz, que faz Suzane no dois longas, foi bastante elogiada. Porém, outro momento que chamou bastante a atenção do público foram as cenas em que os pais de Suzane são assassinados a pauladas pelo então namorado dela, Daniel Cravinhos e seu irmão, Cristian.

Em entrevista ao portal Splash, da UOL, Marcelo Braga, produtor responsável pelos filmes conta que a gravação desse momento levou cerca de dois dias de tensão e silêncio em set.

"Além de todas as questões técnicas, tivemos uma preparação muito específica com os atores", revelou Marcelo, que faz parte da Santa Rita Filmes.

O aspecto psicológico foi fundamental para que cada detalhe fosse fiel aos depoimentos dos assassinos dos Richthofen. "Demos o tempo necessário para que as cenas, ao serem gravadas das distintas versões, saíssem da melhor forma possível, seguindo ao máximo o descrito nos reais depoimentos, como também buscando o melhor lado cinematográfico dos filmes", detalhou o produtor.

Além disso, o silêncio pairava os bastidores como um processo de mantra e meditação para que as cenas fossem o melhor possível "Existiram muitos momentos na filmagem onde o silêncio norteava todos os profissionais ali envolvidos. Como um mantra de respeito e respiro profundo a cada cena a ser gravada", contou.

Quem também relata esse clima de tensão no set é Leonardo Bittencourt, intérprete do namorado de Suzane, Daniel Cravinhos.

Foi um recorde. E foi muito intenso, porque nós todos da equipe, tínhamos muita concentração e foco para poder realizar dois filmes e contar duas histórias, versões completamente diferentes, e trocar a chavinha quando precisava gravar outra versão. Foi único e muito diferente", relatou o artista.

O medo, segundo Carla Diaz, era de sair do significado original dos autos e assim, os atores cuidavam ao máximo para não alterar nenhuma fala dos depoimentos. "A gente teve o cuidado de não mudar nenhuma palavra do que foi dito no julgamento", contou a atriz.

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